Fórum de Discussão: Vamos Debater?

DEFICIÊNCIA FÍSICA

 
Imagem de Darléia Machado Ziegler
DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Darléia Machado Ziegler - segunda, 24 ago 2020, 19:24
 

As charges, do Cartunista Ricardo Ferraz, apresentam questões muito pontuais na vida de uma pessoa com deficiência física. Quantas vezes você já se deparou ou até mesmo praticou alguma (as) destas ações?

1. Ser eliminado por barreiras de acessibilidade?



2.   não ser valorizado por sua formação?



3.  ser visto na perspectiva da pena ou do milagre?


Imagem de Cristina Coutinho de Oliveira
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Cristina Coutinho de Oliveira - segunda, 24 ago 2020, 21:09
 
Boa noite!

Infelizmente, essas cenas das imagens são recorrentes. Há um longo caminho a ser precorrido para que os espaços coletivos acolham as pessoas deficientes físicas. 

Muitas instituições de ensino não possuem infraestrutura adequada para receber pessoas deficientes. Tais necessidades vão desde elevador, rampas, banheiros adaptados a carteiras que não atendem as necessidades dos alunos cadeirantes, por exemplo. 

A última imagem é de uma insensatez absurda, pois demonstra como a sociedade, em geral, é, de certa forma, ignorante e desinformada, pois acredita que a deficiência física de uma pessoa afeta suas faculdades mentais. 

Triste tudo isso! 

Imagem de Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim - terça, 25 ago 2020, 22:40
 
As Observações feitas pelos colegas são bastante pertinentes, e nos faz refletir que mesmo com todos os avanços que as pessoas com deficiência já conseguiram através de batalhas árduas e muitas vezes cruéis, ainda se escancara perante a sociedade a imensa e talvez maior barreira  de todas, a atitudinal,. Mas por que tanta resistência, tantos olhares preconceituosos e tanto descaso e também tanta "ignorância", se as legislações pertinentes a acessibilidade são tantas? Eu diria que além da não observância e cumprimento de tais legislações, existe um grande obstáculo aliado a tal barreira atitudinal, como fazer valer as leis em especial no caso de tornar acessível uma instituição pública, escolas, espaços de lazer, espaços culturais, o direito de ir e vir de todo e qualquer cidadão que tenha alguma dificuldade física, se as verbas direcionadas para este fim não existem, Para fazer rampas, plataformas elevatórias, cadeiras de rodas funcionais, carteiras e mesas adaptadas,, órteses, próteses e muitas outras adaptações essenciais para dar as condições necessária e justas para equiparação de oportunidades, passa também pela questão financeira, 
Por estas razões, acho eu, que deveríamos ter maiores investimentos tanto na questão arquitetônica, quanto em cursos que subsidiassem aos atores envolvidos que é necessário um comprometimento maior. De que adianta darmos acesso através das cotas reservadas tanto aos estudantes, quanto aos trabalhadores, o que é absolutamente justo,  se não temos condições dignas de permanência e êxito para ofertarmos equiparação de condições para que possam com dignidade exercer sua cidadania e tornar-se mais autónomo?
São indagações que me deixam inquieta e com ansiedade, Quanto mais a gente se aprofunda nestas questões, mesmo sabendo que existem sim soluções viáveis, projetos que contemplam parte destas demandas, somos sabedores que ainda temos muitas limitações, que ainda não conseguimos resolver em sua maioria e que se as leis que são feitas e aprovadas quase nunca são cumpridas, está passando da hora de também cobrar como fazer para que tal aconteça...aprendi com uma pessoa que me é muito querida, que falou depois de muito batalhar junto ao seu "chefe" para ter acessibilidade e conseguir trabalhar sem "precisar" ser carregado quando lhe perguntou quando teria este direito, recebeu como resposta gostaria muito de lhe "ajudar", mas não temos verba para isso... e meu amigo com a legislação nas mãos falou; Aqui está dizendo que eu tenho direito e que deve ser cumprido a determinação legal e não que é necessário recursos financeiros em nenhuma parte da legislação, e foi assim que conseguiu de forma rápida e eficiente uma bela rampa de acordo com a ABNT.
Imagem de Fabio Luis Diniz de Magalhães
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Fabio Luis Diniz de Magalhães - sexta, 28 ago 2020, 12:54
 

Venho fazendo um debate, desde o inicio do curso, sobre a relação direta existente entre legislação, Políticas públicas , cultura de inclusão e exclusão e barreiras atitudinais. Retomo esta questão e pretendo aqui ser mais claro e provocar um debate de maior folego sobre a relação intrínseca existente entre os tópicos elencados a cima. Tenho dito, desde, o primeiro momento que o arcabouço jurídico é imprescindível para que os direitos sejam cobrados. Digo cobrados porque não necessariamente a existência do direito garante a sua execução. As leis, no Brasil, são flagrantemente desrespeitadas e sempre temos que brigar, passar por antipáticos, barraqueiros e outros esteriótipos que são atribuídos às pessoas que lutam pelos seus direitos, exercendo a cidadania.

Finalizei o 1º  parágrafo  com o termo cidadania para também, construir a relação existente entre cidadania e direitos e quero dizer que muito mais cidadãos são aqueles que não lutam pelos seus direitos, exclusivamente, mas conseguem ter a empatia e a consciência da existência da necessidade de lutar pelo direito dos outros. De fato penso que o verdadeiro cidadão luta pelo direito dos outros. Mas infelizmente, essa prática ha muito entrou em extinção. Recorro ao Jurista  positivista alemão, que na obra intitulada Der Kampf ums Recht") traduzido para o português ( A luta pelo direito ) coloca, na luta pelo direito, a essência da construção da cidadania. 

E é nesta relação entre a Luta pelo direito e a construção da cidadania que podemos começar a discutir a relação entre a Legislação e as políticas públicas, que irão gerar a construção da cidadania das pessoas em geral, e neste debate, especificamente, da pessoa com deficiência. Sendo no debate que estamos realizando, o direito, do ponto de vista normativo, ou seja a legislação,  resultado da luta da sociedade pelos direitos das pessoas com deficiência , de seus familiares e daqueles que defendem os seus interesses.

Entra aqui mais um elemento fundamental, desta discussão, a luta política. A luta política que as pessoas com deficiência vem travando ha um bom tempo, a luta que reivindicou a substituição dos atos de caridade pela conquista e exercício dos direitos, tendo ganhado consistência e força nos idos de 1970. E essa luta política que vai conduzir a conquista do arcabouço jurídico e que vai criar as condições para transformar a legislação em direitos, de fato, e em políticas públicas executáveis. Não podemos pensar as conquistas sociais fora do contexto da luta política. Pois existem diversos interesses em disputa na sociedade e a pressão ( luta política) é fundamental na construção das prioridades. 

Finalizada esta etapa do debate, em meu texto, passamos a discutir as questões abordadas a cima com as questões culturais: inclusão , exclusão e barreiras atitudinais. A legislação um dia foi construída a partir da luta política dos movimentos de defesa e representação dos direitos das pessoas com deficiência e nesta nova etapa da luta política, se faz necessário lutar pela execução da legislação construída, pela elaboração de novas leis e pela construção das politicas públicas, que possam  consolidar a conquista dos direitos das pessoas com deficiência. Dentro de todo esse processo, também, deve estar o processo de transformação / revolução da cultura da sociedade. Esta revolução cultural será construída, dentro dos elementos relacionados ao arcabouço jurídico nacional e internacional, mas não, exclusivamente, neles, pela elaboração das políticas públicas e, sobretudo, pela construção de uma nova consciência social. A construção dessa nova consciência social, também será construída nas escolas, através da educação e mais uma vez da luta política, que entendo ser imprescindível, para dar visibilidade social a problemática e para sensibilizar, junto com outras ações, as pessoas que vivem na e constroem a sociedade no dia a dia. As legislações existem , mas elas, por si só, não irão garantir os direitos. 

Agora sim, podemos construir a relação de todas as questões abordadas a cima com as charges 1, 2 e 3, que abordam com inteligência ironia e sagacidade a dura realidade vivenciada no cotidiano pelas pessoas com deficiência. Essas pessoas que conquistaram direitos no papel , mas que  constantemente ainda tem que lutar para que gestores públicos e pessoas comuns, não cidadãos, respeitem e garantam esses direitos. Quantas vezes não nos deparamos com a necessidade de pedir nos ônibus, sem escapar de um bate boca, para que as pessoas, que estão indevidamente ocupando o lugar, se levante do assento que está reservado para idosos e pessoas com deficiência. Um dia estava em uma fila na casa lotérica e me deparei com a situação do revezamento, no atendimento, pelos caixas, ora atendiam uma pessoa com deficiência, idoso, ora atendiam outros usuários, que não possuem as características descritas. Nesta ocasião, questionei a prática, dizendo que eu não iria ser atendido ,nesse formato, pois a legislação garantia  direito a caixa especifico as pessoas com necessidades especiais. Fui surpreendido, positivamente, com a recusa de outros usuários ao atendimento,  no formato descrito. Ali houve uma construção coletiva da quebra de barreira atitudinal e, a ponta do iceberg, de uma mudança cultural e quebra de barreiras atitudinais. Quando todos nós formos sensibilizados para sermos cidadãos capazes de lutar pelo direito dos outros, não nos importando com os esteriótipos, que serão construídos sobre nós: barraqueiro, antipáticos, adora uma confusão e o "mais recentemente criado: comunista". Estaremos revolucionando esta cultura de exclusão e construindo a cultura inclusiva e evitando que a prática do não reconhecimento da capacidade das pessoa com deficiência e o fim das barreiras atitudinais, tão bem retratadas, nas 3 charges sejam superadas. Por tudo, finalizo dizendo que não podemos perder a capacidade de nos indignarmos e que devemos endurecer sem perder a ternura já mais ( "Hay que endurecerse , pero sin perder la ternura já mas" ) para que possamos ser verdadeiros cidadãos.  

Imagem de Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim - sexta, 28 ago 2020, 17:17
 

Oi Fábio, boa tarde, gostei muito de ler "seu textão, que tão coerentemente falou de situações que sistematicamente acontecem em relação ao tema Inclusão. Me identifiquei com seu relato, nós não podemos mais fechar os olhos e não visualizar as verdades escancaradas, o desrespeito, a falta de sensibilidade, o fazer de conta, a falta de comprometimento  político e ético.

É de fato lamentável o que acontece no Brasil: A palavra acessibilidade só existe na teoria, assim como respeito e empatia, não posso generalizar, mas me parece que se importar, reagir, fazer a diferença incomoda e chateia muito, grande parte das pessoas Não tem mais como achar normal e até certo as injustiças, a falta de visão e de respeito perante a diversidade, o direito de ir e vir, e o descaso com que as legislações são tratadas e as conquistas tão duramente adquiridas.

Mas reconheço que muita coisa já mudou, que hoje contamos com teecnologias assisstivas, com pessoas que amam como você falou, dar melhores condições de equiparação de oportunidade, de visualizar o que cada um carrega dentro de si, suas potencialidades, que podem ser desenvolvidas e nos surpreender positivamente e por isso às vezes falo: Não aguento mais, vou largar tudo, vou deixar quieto, mas de repente me refaço e persevero no desafio de contribuir para que de fato e de direito assegure-se os direitos de cidadania, acessibilidade, segurança e consequente autonomia e dignidade para todos, em especial aos que necessitam de oportunidades baseados na equidade 




Imagem de Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim - sexta, 28 ago 2020, 18:06
 

Fábio, boa tarde, gostei muito de ler "seu textão, que tão coerentemente falou de situações que sistematicamente acontecem em relação ao tema Inclusão. Me identifiquei com seu relato, nós não podemos mais fechar os olhos e não visualizar as verdades escancaradas, o desrespeito, a falta de sensibilidade, o fazer de conta, a falta de comprometimento  político e ético.

É de fato lamentável o que acontece no Brasil: A palavra acessibilidade só existe na teoria, assim como respeito e empatia, não posso generalizar, mas me parece que se importar, reagir, fazer a diferença incomoda e chateia muito, grande parte das pessoas Não tem mais como achar normal e até certo as injustiças, a falta de visão e de respeito perante a diversidade, o direito de ir e vir, e o descaso com que as legislações são tratadas e as conquistas tão duramente adquiridas.

Mas reconheço que muita coisa já mudou, que hoje contamos com teecnologias assisstivas, com pessoas que amam como você falou, dar melhores condições de equiparação de oportunidade, de visualizar o que cada um carrega dentro de si, suas potencialidades, que podem ser desenvolvidas e nos surpreender positivamente e por isso às vezes falo: Não aguento mais, vou largar tudo, vou deixar quieto, mas de repente me refaço e persevero no desafio de contribuir para que de fato e de direito assegure-se os direitos de cidadania, acessibilidade, segurança e consequente autonomia e dignidade para todos, em especial aos que necessitam de oportunidades baseados na equidade 





Imagem de Katsumi Letra Sanada
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Katsumi Letra Sanada - sábado, 5 set 2020, 00:22
 

A valorização ao respeito da vida humana principalmente alguém que tenha alguma deficiência física, fica extremamente expressa quando as atitudes antiéticas de enxergar a equidade que tanto nossa educação prima não seja colocada em prática. A busca pela consolidação do certo e errado fica a critério e vontade de cada um, entender o que lhe incomoda tanto em sua volta. Agora se torna mais injusta não respeitarmos politicas públicas de direito desses cidadãos com difidência, uma vez que saibamos, que até hoje eles buscam sua autonomia perante sociedade. Portanto posso dizer que já me deparei sim, com muitas ocasiões onde presenciei admirações pela superação concomitante a todo tipos de limitações, que a pessoa poderia questionar ao realizar uma tarefa, quanto também presenciei pessoas que, usaram de má interpretação argumentos preconceituosos dando a ideia de algum privilégio. A sensibilização, respeito, são ações que precisam ser bastante trabalhado pela sociedade, todo e qualquer distúrbio no processo de aprendizagem no trabalho devem ser vista com sabedoria, visando sempre que somos diferentes fisicamente mais, que temos a mesma capacidade.   

Imagem de Tatiani da Silva Cardoso
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Tatiani da Silva Cardoso - quinta, 26 nov 2020, 11:34
 

Olá Katsumi!

Sábias palavras, sabemos que a falta de sensibilidade  é uma das grandes barreiras que a nossa sociedade apresenta em relação as pessoas com deficiência. As pessoas tratam aqueles com desprezo, por achar que os mesmos são incapazes, e toda ação  realizada pela  pessoa com deficiência é recebida pelo o outro como um milagre, algo fora da realidade do mesmo. Exatamente como foi expresso na segunda charge. 


Imagem de Elienai Moraes Barbosa
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Elienai Moraes Barbosa - sábado, 5 set 2020, 09:59
 

As charges nos põem para refletir sobre o quanto a nossa sociedade precisa avançar na supressão de barreiras em relação às pessoas com deficiência tanto física quanto de outra natureza. Quando se fala em ‘garantir espaços adequados’ às pessoas com deficiência física, temos clareza de que estamos diante de apenas uma dentre tantas demandas na direção de se conseguir a autonomia delas. No meu ponto de vista, baseado em conhecimentos obtidos e reflexões feitas neste curso, ir além disso implica, entre outras coisas, desenvolver nas pessoas, nessa condição, o conhecimento dos seus direitos, para que tenham condições de reivindicá-los. Sabemos que inúmeras pessoas passam ao largo de certos benefícios garantidos por lei, porque simplesmente desconhecem as garantias legais. Outra coisa que eu acrescentaria é a necessidade de educar as pessoas, de forma geral, na esfera atitudinal. E, nessa dimensão, o respeito em relação às pessoas com deficiência física é uma das demandas mais gritantes; deve-se compreender, todavia, que respeitá-las não significa olhá-las como “coitadinhas” nem alimentar nelas essa percepção. Mas ter e transparecer atitude solidária em relação a elas; acreditando, sem hipocrisia, que elas são capazes de realizar algo importante para si mesmas e para os outros, desde que o Estado e a Sociedade lhes contemplem com as coisas que lhes são de direito. Percebe-se, pois, que tanto a primeira quanto a segunda considerações passam pelo tema fundamental da educação.


Imagem de Ivanildo dos Santos
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Ivanildo dos Santos - sábado, 5 set 2020, 16:16
 

Olá amigos!

Não temos o que falar! Vocês já exploraram tudo......

Mas as charges são parte do nosso cotidiano, como amigo, familiar, docente, empresário, patrão etc... e vamos nos deparar com cenas iguais. E agora  com a Convid-19 e esse distanciamento social acredito que a família será a primeira a coibir, delimitar, tolher, refutar alguns direitos até então adquiridos pelo PCD, nos espaços. 

Talvez alguns materiais usados na inclusão educacional do deficiente ficará mais distante dele próprio devido a higienização, observem na charge o suporte que a recepcionista está utilizando para executar a digitação, o teclado adaptado, mause, lupas, escanner  para o deficiente visual, todos esses materiais necessitam de higienização o que gerará custos, isso dificultará ainda mais à inclusão.

 Como ficará as aulas para alguns deficientes que por opção de curso as disciplinas devem ser até 60 por cento presenciais.. o restante EAD. Quando falamos em deficiência nosso olhar deve está além dos recursos de acessibilidade educacionais, laborais  das tecnologias assistivas mas centrado em inovações que deixem em pé de igualdade TODOS. Como já foi colocado as barreiras atitudinais deixam lacunas irreparáveis, pura verdade!!! não vimos uma saudação, um cumprimento, um elogio... (nas charges) o autor não criou esses personagem por acaso, o que acham?  Não que isso seja tudo o apogeu ao PCD. Mas Me refiro ao nosso olhar! saliento que os legisladores criam as leis, (LEGISLAM) mas não dão conta de fiscalizarem seus cumprimentos, nem assegurar que não faltará recurso para acompanhar e evolução e inovações tecnológicas recursos para de fato acontecer as atualizações necessárias, os suportes em tempos hábeis as instituições, assistência aos familiares eles necessitam ser instruídos quanto ao desenvolvimento da Pessoa com Deficiência.

São criados todos os anos áreas habitacionais os passeios públicos deveriam ser respeitados e acessíveis o movimento inclusivo deveria dentro das áreas do conhecimento ser estudado por diversos campos do saber e durante toda a vida daquela pessoa com deficiência, talvez teríamos uma precisa dimensão do quanto ela evoluiu, quais mudanças ela percebeu que aconteceu na sua vida durante, sua vida acadêmica, e no contexto laboral que está vivendo. (os recursos de TA, criados passem por testes com essas pessoas, seja metodologias ou utensílios  que facilitem suas locomoções e atividades que desempenham.

Assim, entendo que saberíamos quais dificuldades eles possuem para exercerem os cargos para os quais foram capacitados, com isso as ações específicas da acessibilidade laboral da pessoa com deficiência teria uma precisão sistemática da inclusão. 

No espaço escolar sabemos que os Gestores já recebem os ambientes prontos, me refiro aos espaços, mas quem o fez sabe que a ABNT e suas NBRs, tem direcionamento para tudo especialmente a NBR 5050, no contexto da acessibilidade escolar. 

Mas devemos olhar para as charges e verificar como esse entendimento inclusivo está sendo disseminado. De fato estamos formando multiplicadores da inclusão? Ou a visão assistencialista, e a caridade ainda deve servir de exemplo de sensibilização com a inserção da pessoa com deficiência nos contextos, educacional, social, cultural e laboral? Concordo com todas as falas, conceitos e reflexões mas ratifico a necessidade de uma releitura na ordem didática de como vem sendo a proposta pedagógica dessa capacitação. Quando ela terminar acredito que será o início de novas vivências, entendimentos, compartilhamento e esmero para que as duras cerviz o processo inclusivo se faça notório.

 Precisamos ir ao encontro de quem vem à caminho de nossa instituição e compartilhar com as comunidades do entorno e firmar parceria com Secretarias Estaduais, Municipal de Educação, através dos projetos realizados na extensão, buscando mudanças, contribuições e formulações de propostas que seja uma prática na consciência inclusiva de sua instituição, de sua comunidade oportunizando o protagonismo da pessoa com deficiência pelo seu potencial e autonomia. 

Imagem de Amanda Rachel Conceição Ubaiara
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Amanda Rachel Conceição Ubaiara - domingo, 6 set 2020, 20:35
 

Posso relatar aqui, que eu moro com uma pessoa com deficiência física, meu pai, e que nunca o vi como incapaz, apesar da sua limitação em realizar algumas poucas tarefas ele se supera e faz muitas outras coisas. Quando saímos, percebo que as pessoas na rua param para ficar olhando a perna dele como se fosse algo de outro planeta, mas talvez seja curiosidade, e esse convívio me faz aprender muito a cada dia, principalmente a conversar com qualquer pessoa olhando no olho e não tratá-la como incapaz e sim a respeitando.

Como esta disciplina, que me ajudou muito na minha prática em sala de aula com alguns alunos com deficiência física e intelectual, a pensar em novas estratégias de ensino que estimule habilidades e promovam a autonomia destes.  

Imagem de Salvador Rodrigues Taty
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Salvador Rodrigues Taty - segunda, 7 set 2020, 17:21
 
Concordo com você, essas imagens dizem tudo principalmente essa última porque as pessoas se admiram ao verificar uma pessoa com deficiência física executar uma atividade como mexer com um computador, trabalhar na construção mesmo sem ter membro inferiores ou superiores. A eliminação de barreiras para o acesso adequado a pessoa com deficiência física aos espaços institucionalizados ou sociais é uma das coisas mais essenciais ao fazer inclusivo. Muito falamos mas também essenciais adaptações do currículo de ensino, no entanto, ambos precisam andar entrelaçados. Talvez a demanda de adequação somente passe a ser percebida mediante a demanda da entrada de determinado estudante na instituição, mesmo assim, o conhecimento do que pode ser feito é primordial.
Imagem de André Adriano Brun
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por André Adriano Brun - terça, 25 ago 2020, 17:38
 

Boa tarde,

Os três cartuns são bem pertinentes e críticos à medida que nos fazem refletir sobre como a sociedade, infelizmente, ainda pensa e age em relação às pessoas com deficiência, à revelia do bom senso, do acesso cada vez mais crescente à(s) informação(ões), das leis e dos órgãos fiscalizadores.

Quantas instituições cumprem a lei de cotas para deficientes porém só de fachada, admitindo-os sem, contudo, criar condições para o exercício pleno da profissão, como denuncia o cartum nº 1? E nós, estamos preparados para conviver com a diferença? Estamos aptos a receber um cadeirante em nossa casa sem constrangimentos? Ele/a entraria sem ajuda? A casa é toda acessível ou só a calçada que passa na frente, porque a lei obriga?

Quantas instituições relegam postos não condizentes com a formação das pessoas deficientes, desconsiderando sua história, capacidade e preparo, como critica o cartum nº 2? Situação parecida à enfrentada por muitos estagiários, obrigados a, dentre outras coisas, servir café, tirar xerox, atender telefone, enfim, tudo menos algo relacionado ao ofício que deveriam aprender, apesar da lei que também os protege. E nós, nunca fomos preconceituosos em algum momento de nossa vida, nunca tomamos para nós uma tarefa difícil – na escola, por exemplo, num trabalho em grupo –, desconsiderando o coleguinha tal (talvez pela aparência dele), porque achávamos que ele não era capaz, sem saber de fato se era ou não, somente pelo nosso pré-julgamento?

O cartum nº 3 e seu excesso de interjeições (que denotam surpresa, espanto) revela a postura corrente de parcela significativa da população, que, como disse Cristina, por falta de esclarecimento, não se toca que a deficiência física não afeta a capacidade cognitiva de seus portadores. E nós, como nos comportamos quando um cadeirante se aproxima de nós para pedir alguma informação no centro comercial? Deixamos ele falar ou apressamos o passo porque achamos que ele, como um pedinte, quer esmola? Namoraríamos e nos casaríamos com uma pessoa sem os membros inferiores ou superiores?

Fiz alguns questionamentos direcionados a nós – incluindo-me no paredão de artilharia –, sem esperar respostas a eles, a título de reflexão mesmo, para que percebamos a força dos estereótipos e, inclusive, como, a despeito do nosso grau de esclarecimento, não estamos totalmente isentos de, pelo menos em pensamento, ter certos preconceitos. 

Abraços.


Imagem de Mônica do Socorro de Jesus Chucre
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Mônica do Socorro de Jesus Chucre - sexta, 28 ago 2020, 21:00
 

Boa noite, 



Com certeza, professor Brun, essa sua afirmativa é justamente para refletirmos e localizarmos em nós o quanto estamos manchados pelo preconceito, até mesmo que seja em pensamento. 

Suas indagações são tão relevantes que devemos mesmo nos questionar se apenas fazemos o papel de "bom cidadão" por empurrar a cadeira do colega cadeirante ou lutamos ao lado de todos para manutenção dos direito e respeito a todos.

Há muito a refletir e mudar em nossas atitudes.

Imagem de Cláudio Paes Júnior
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Cláudio Paes Júnior - sexta, 28 ago 2020, 22:55
 

Analisando os quadrinhos cheguei a conclusão de que há cenas que infelizmente são muito  idênticas a realidade , às vezes, muitas pessoas que tem limitações lhes é negado a oportunidades pelo fato de que hoje em alguns casos, a sociedade  tem julgado a forma como ser humano é fisicamente e não considerado suas competências e habilidades, principalmente quando este possui alguma deficiência física . Porém, apesar da insistência de exclusão dessas pessoas até mesmo espaços sociais, muitas ainda conseguem superar , ou tentam , como exemplo, cita-se os atletas de esportes como basquete ,Tênis de mesa , que são comum a presença de deficientes físicos, no entanto a prática da exclusão pela própria sociedade é continua, é necessário romper não só as barreiras arquitetônicas mais o próprio jeito de pensar do ser humano, para que então se possa  promover mais acessibilidade. Outro exemplo da falta de acessibilidade é em ambientes virtuais , onde essas pessoas acabam ficando em desvantagem.  Acredita-se que a integração e a inclusão são dos fatores intrínsecos que devem caminhar juntos, os deficientes deparam-se com muitas dificuldades tanto em espaços arquitetônicos como nas relações de trabalho, ou outros meios em que deveriam ter acessibilidade. Afim de assegurar que o cidadão deficiente possa desfrutar de uma vida digna pautada no propósito da igualdade foi necessário que ainda surgisse leis e decretos, políticas sociais, como garantia  pela acessibilidade. Acredita-se que a inclusão é um desafio social político e pessoal e todos devem  engajar neste propósito, caso 

contrário a sociedade continuará injusta   desigual e excludente...
Imagem de Lidiane de Vilhena Amanajás Miranda
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Lidiane de Vilhena Amanajás Miranda - sábado, 29 ago 2020, 09:32
 

A deficiência não é mais uma característica da pessoa, mas sim da sociedade, que não consegue se adaptar e permitir que todos exerçam os seus direitos e deveres com o maior grau de autonomia possível e em condições de igualdade com os demais. Ou seja, o problema está na sociedade, que não possui os meios, serviços e instrumentos adequados para que todas as pessoas sejam consideradas incluídas.

 


Imagem de Alexandre Rufino Cunha
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Alexandre Rufino Cunha - domingo, 30 ago 2020, 18:44
 

Para Garantir uma melhor autonomia para a Pessoa com Deficiência Física tem que se investir em acessibilidade, ou seja, na possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, tem que se reduzirem ao máximo as barreiras que são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros

Imagem de Márcia Cristina da Conceição Santos Oliveira
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Márcia Cristina da Conceição Santos Oliveira - domingo, 30 ago 2020, 22:30
 

Todos os cartuns enfatizam com propriedade a situação tão real vivenciada por pessoas com Deficiência Física. Em um mundo tão desigual, com tamanhas incongruências que limita a pessoa com deficiência aos rolamentos de sua cadeira de rodas, ou outra forma de limitação física, denotam com frequência o desrespeito aos direitos das Pessoas com Necessidades Específicas. Infelizmente é comum vermos a falta de acessibilidade, quer nas escolas, cidades e lares de pessoas DF, o que a escola tem feito ainda é pouco para minimizar essas diferenças e falta de acessibilidade. Existe muita legislação que torna obrigatório o desenho universal na ABNT da construção civil, porém, ainda nos deparamos com muitos erros e falta de acessibilidade, o que dificulta ou impede o acesso da pessoa com Deficiência Física.

Erislane
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Erislane Padilha Santana - terça, 1 set 2020, 17:24
 
Boa tarde. Concordo plenamente com as suas colocações. A primeira charge reflete as leis anteriores que deixam lacunas na educação especial, contudo, foi pensado a LBI 13.146/15 que garante a extensão dos direitos, especificamente o art 3°, parágrafos III e IV, mas ainda há um bom caminho a trilhar. A segunda charge indica preconceito, exclusão e ignorância da sociedade em insinuar que a pessoa com deficiência não é capaz de produzir, temos que colocar em mente que não precisam de caridade e sim de cidadania. A terceira charge demonstra ação de pena, o que deve ser evitado e a pessoa deve ser tratada com naturalidade. 
Quando compreendemos que os sujeitos não são e não precisam ser iguais quanto as características, potencialidades ou limitações, mas sim, no que tange os direitos, teremos uma sociedade inclusiva. Felizmente não presenciei essas charges no meu cotidiano.
Imagem de Geisa Cavalcante Carbone Sato
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Geisa Cavalcante Carbone Sato - segunda, 31 ago 2020, 08:33
 

Bom Dia!


Infelizmente ainda ha muita predominância de preconceitos e assim os portadores de deficiências fisicas acabam sendo taxados como sendo seres despresíveis, sendo na maioria das vezes totalmente excluidos da sociedade, ou quando não , se sentem menospresados e tratados com indiferenças e pena.E absurdo, que ainda nos tempos atuais haja essa ignorância por parte de tantas pessoas, concordo plenamente com os pontos de vistas dos colegas, somente através da informação  e que conseguiremos vencer a exclusão.

Imagem de Givanilce Socorro Dias da Silva
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Givanilce Socorro Dias da Silva - segunda, 31 ago 2020, 10:01
 

Bom dia, Geisa!

Realmente, os cartuns nos mostram o quanto ainda estamos longe de deixarmos o preconceito de lado e quantos direitos ainda precisam ser garantidos a fim de que os deficientes físicos circulem em todos os ambientes sociais.

A acessibilidade deve ser priorizada, sobretudo nos ambientes públicos, garantindo espaços bem sucedidos de inclusão, com rampas, piso tátil, barras de apoio etc, ou seja, a legistação deve ser efetivada garantindo segurança e autonomia a todos.

Imagem de Themis Corrêa Veras de Lima
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Themis Corrêa Veras de Lima - terça, 1 set 2020, 17:07
 

Boa tarde.

Geisa realmente e infelizmente ainda acontece muito isso.

Quero aqui compartilhar a determinação de uma pessoa que sofreu acidente de trânsito Jacqueline Saburido (o relato completo pode ser encontrado na internet), ficou com 60% do seu corpo queimado tendo varias partes do seu corpo comprometidas. Passou por inúmeras cirurgias. Isso me impactou muito que sempre que eu lembrava tentava acompanhar seu avanço na luta pela saúde e na prevenção do combate de acidente de trânsito. Essa semana fiquei sabendo sobre seu falecimento, fiquei muito triste, mas entendo que ela cumpriu sua missão. 

De fato, todos nós temos, pelo menos, uma missão.

Imagem de Carlos Alexandre Santana Oliveira
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Carlos Alexandre Santana Oliveira - segunda, 31 ago 2020, 10:47
 

Os cartuns mostram os principais problemas enfrentados pelo deficiente físico cotidianamente.  Infelizmente uma grande parcela da sociedade encara o deficiente físico como coitadinho e desprovido de capacidade física e mental, o que não é verdade.

Embora existam leis que garantem o acesso e permanência da pessoa com deficiência física no meio social, muitas outras ações precisam ser implementadas, com intuito de quebrar as barreiras do preconceito e do desconhecimento sobre as necessidades específicas e habilidades do sujeito com deficiência.


Imagem de Edileuza Nunes Figueira
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Edileuza Nunes Figueira - segunda, 31 ago 2020, 15:41
 

Acredito que todas essas cenas infelizmente ainda são presentes na atualidade em todos os âmbitos da sociedade. Fato que nos leva a concluir que garantir em Lei, Direitos a pessoa com deficiência, não será o suficiente para implementar a inclusão é preciso também, quebra de estigmas e barreiras discriminatórias construídas ao longo do tempo. Só, assim se poderá pensar em igualdade e equidade social.

 

Imagem de Themis Corrêa Veras de Lima
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Themis Corrêa Veras de Lima - terça, 1 set 2020, 17:24
 

Realmente Carlos, é preciso quebrar as barreiras do preconceito e do desconhecimento. O ser humano precisa avançar na empatia, a legislação em prol da inclusão na sua totalidade ainda não está em prática e se assim estivesse seria tão bom se muitas pessoas não tivessem atitudes como obrigação e sim pela compreensão da valorização do ser humano.

Imagem de Danilo da Silva Miranda
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Danilo da Silva Miranda - segunda, 31 ago 2020, 15:55
 

Infelizmente, ainda é muito comum nos depararmos com as situações apresentadas nas charges. Nas ruas, nos transportes coletivos e em muitas lojas e órgãos do estado é comum ver a situação descrita na primeira charge. Quando existe... muitas vezes não são respeitadas, por pessoas ditas "normais", como é o caso das rampas de acesso às calçadas ou de vagas de estacionamento (reservadas a deficientes), aqui cabe, também a responsabilidade dos órgãos em fiscalizar se a lei está sendo cumprida.

O paradigma de que a pessoa com deficiência não consegue exercer determinada função (se esta não for diretamente relacionada à sua deficiência) e que elas tiveram sorte, ao chegar em um nível considerado de estudos ou chefia, deve ser eliminado e para isto é necessário que haja mais empatia por parte de todos os integrantes da sociedade.


Imagem de Vera Lucia Silva de Souza Nobre
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Vera Lucia Silva de Souza Nobre - segunda, 31 ago 2020, 23:20
 

Na primeira Imagem, percebe-se a grande dificuldade da pessoa com deficiência, é a não garantia da Lei de Acessibilidade nos órgãos, e que a pessoa com deficiência sofre preconceito e discriminação ao ser contratado. Garantir a Lei de Cota, mas não adequada o ambiente, cria-se uma barreira para a não contratação do sujeito, propicia um ambiente excludente, desfavorecendo sua concorrência no processo da forma mais negativa possível, não permitindo seu acesso devido a barreira de acessibilidade.  

 

A segunda imagem ilustra, a desvalorização do sujeito com deficiência no âmbito profissional. Por mais que o sujeito seja capacitado para a determinada área, sempre haverá vitimismo, tratado como coitado, denominado incapaz. Não permitindo que a pessoa seja vista por seu potencial. Isso acontece muito nas organizações, você é julgado por sua aparência, muitas vezes diminuído pela deficiência, não permitindo sequer exercer a profissão a qual foi habilitado. Esse processo excludente acontece com a maioria das pessoas. É revoltante não ser valorizado por sua profissão!

 

A terceira imagem retrata a realidade de forma bem simplória. Realmente acontece esse tipo de reação quando se ver uma pessoa com deficiência exercendo sua profissão. Logo se questiona, ou se fantasia sobre a capacidade da pessoa. Muitos olham impressionados, não acreditando em seu potencial. Na atualidade, ainda se ver esse tipo de discriminação. As pessoas olham abismadas, fazendo o outro se sentir constrangido, invadido e desrespeitado. A presença das pessoas com deficiência em qualquer empresa ou em qualquer lugar, ainda é um tabu que necessita ser superado. Temos que mudar essa realidade!


Imagem de Themis Corrêa Veras de Lima
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Themis Corrêa Veras de Lima - terça, 1 set 2020, 16:39
 

Boa tarde.

Infelizmente ainda é uma realidade. Charge nº 1 foi com que mais me deparei. No entanto a Charge nº 3 me fez relembrar que, em 2017 (eu ainda não era docente do quadro federal) não só me deparei como tive a oportunidade de ministrar aulas particulares de reforço de Matemática para uma garotinha de 10 anos, que segundo a mãe, a filha nasceu com 6 meses e tinha sido diagnosticada com um percentual muito baixo de paralisia cerebral que segundo a mãe é como se fosse um grão de areia. Bem, a garotinha apresentava características visíveis da deficiência física. Mas desde do início das aulas particulares ela conseguia aprender os conteúdos que eu reforçava, segundo a sua mãe ela cobrava muito dela mesma, e de fato era, uma vez por 1 décimo não fechou a nota da prova e estava chateada com o número 1, mas ironizava o mesmo. Aprendi muito com ela, uma criança alegre e determinada.

Imagem de Elys da Silva Mendes
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Elys da Silva Mendes - terça, 1 set 2020, 22:51
 

É notório o quanto nós, como nação, estamos aquém da racionalidade necessária para compreender que os limites impostos por algumas deficiências são simples fronteiras esperando para serem superadas, nesse quesito, os deficientes superam as pessoas ditas normais, já que não desistem de desempenhar tarefas que parecem serem impossível na visão e alguns.

Não adiantar ter regulamentos e leis se na prática não são cumpridas, as pessoas especiais, têm que ser vistas pela sua capacidade, para isso os projetos de governo em área de inclusão social devem ser visto como prioridade e, quando implementados, tem que serem fiscalizados de perto. Nessa vertente, a escola cumpri papel essencial no sentido de amadurecer essas percepções inclusivas nos estudantes, para que no futuro saibam compreender que pessoas deficientes são cidadãos com todos os direitos e deveres inerentes a quaisquer cidadão. Por isso não podem ser subjugados por sua deficiência.   


Imagem de Brenno Marlon Oliveira da Silva
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Brenno Marlon Oliveira da Silva - terça, 1 set 2020, 23:44
 

Boa noite!

Deparei-me com a figura ( em forma de "meme"), em anexo, há um tempo atrás, creio que ela corrobora a 1ª charge. É penoso perceber que demoramos pra avançar no tratamento legislativo da acessibilidade, e quando conseguimos consolidar alguma norma, ela torna-se inócua, ou por falta de implementação ou pelo cumprimento inadequado ("só para cumprir tabela"), sem que haja atenção para a real necessidade das pessoas com deficiência física. 
Quanto aos demais pontos, de fato, infelizmente, ainda é uma realidade, em geral, não sabemos tratá-los de forma adequada, seja por falta de conhecimento ou má-fé mesmo. 


Imagem de Darlan de Sousa Silva
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Darlan de Sousa Silva - sexta, 4 set 2020, 12:05
 

Bem pontuado essa imagem.  Parece "meme" mesmo, mas  é a triste realidade em nossa sociedade. Muito comum encontrarmos esses tipos de obstáculos por onde passamos, porém não conseguimos mensurar a real dificuldade que as pessoas com deficiência encontra ao se deparar com essas situações. É preciso moldar a sociedade as dificuldades do próximo para que assim possamos trabalhar atitudes para integrar toda população.   

AndreFreire
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Andre Luiz da Silva Freire - quarta, 2 set 2020, 01:16
 

Olá Colegas, são cenas que há algum tempo passavam despercebidas por muitos de nós. As mudanças, conforme podemos observar nas componentes curriculares já estudas e enfatizadas nesta, são oriundas de logos anos de aprendizado da ciência, da saúde e principalmente da educação e inclusão social. Capacitar professores e corpo técnico escolar para que possam compreender e ensinar sobre inclusão me parece ser o grande diferencial para que possamos modificar as ações demostradas nas ilustrações.

Imagem de Elaine Aparecida Fernandes
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Elaine Aparecida Fernandes - quarta, 2 set 2020, 10:09
 
Triste realidade, mas são cenas como está que ainda nos deparamos todos os dias...
Acredito que se mudou muito a visão da deficiência física, mas ainda temos muito a aprender, é um trabalho de "formiguinha", todos os dias temos que debater, pesquisar, instruir... o caminho é sempre buscar informações, querer se informar sobre o assunto e acima de tudo respeitar a limitação do próximo, todos nós temos nossas limitações e nosso tempo!
Imagem de Fabio Luis Diniz de Magalhães
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Fabio Luis Diniz de Magalhães - quarta, 2 set 2020, 17:29
 

Vou neste texto fazer uma reflexão sobre uma sociedade inclusiva e uma sociedade que promove a exclusão tendo como referência as 3 charges que foram colocadas como tema gerador do debate e o filme Sempre amigos. Pois identifiquei no filme características semelhantes as abordadas nas charges e entendo que a análise do filme e das charges nos permitem fazer uma reflexão interessante sobre barreiras atitudinais, normas, oportunidade e exclusão.

O filme se passa em uma sociedade excludente que não respeita as pessoas com deficiência ou limitações. Tem como personagens protagonistas Max Kenner, que após ver o pai matar a mãe desenvolve um problema psicológico que resulta em um bloqueio caracterizado pela dificuldade de falar, ler, escrever e se expressar e o Kevin Dillon que sofre de uma síndrome que impede o crescimento da sua estrutura corpórea externa, na mesma proporção que o crescimento dos órgãos internos, o que resulta em uma deficiência dos seus membros inferiores trazendo outras consequências a Kevin, levando-o inclusive ao óbito.

A escola é o reflexo de uma sociedade e por este motivo a escola onde Max e Kevim estuda, também, é uma escola excludente. Nela ha uma gangue liderada por Blade, que pratica bullying e maus tratos contra a dupla Max e Kevin.

Nestas práticas o grupo de delinquentes chamam max de monstro, faz comentários pejorativos sobre as caracteristicas físicas e psíquicas de Max. Em relação a Kevin a situação é mais grave além de chamá - lo de Corcunda de Notre-Dame (referência ao personagem da obra de Victor Hugo, que tinha uma deficiência física caracterizada pelo que conhecemos como “corcunda” nas costas, coxo e deformado, tendo sido retratado, também, em obra fílmica como), chegam a agredi-lo derrubando-o com uma bola de basquetebol.

Nessa ocasião o bullying é praticado contra Max e Kevin , ao mesmo tempo, pois quando o treinador (professor de educação física) pergunta quem havia praticado o ato, Blade acusa Max de ter sido o autor de tal agressão.

Nesse momento , temos um momento, de reivindicação de respeito e um ato educativo: o professor manda Max ajudar Kevin e promete lhe dar uma semana de suspensão ao não ser atendido, prontamente, o treinador promete duas semanas de supensão ao educando, que foi injustamente acusado de ter derrubado Kevin. Esse é o primeiro contato entre Max e Kevin que vão se tornar mais que amigos.

No segundo contato Max é apresentado ao seu tutor, no programa de reforço das aulas de leitura, que coincidentemente é Kevin. Desde então a vida dos dois educandos começa a se transformar: constroem uma amizade parceria, que vai garantir aos dois educandos a autonomia e a conquista, pois nas palavras dos personagens, Max era as pernas de Kevin e Kevin o Cérebro de Max.

Na cena em que ocorre a queima de fogos no parque durante a River fest, temos em um ato de promoção de autonomia, acessibilidade e generosidade: Max carrega Kevin nos ombros oportunizando ao mesmo ver a queima de fogos. Dai em diante a parceria ganha força e vai se consolidando, Max e Kevin passeiam pela cidade, chamando a atenção de todos, enfrentam um homem que agredia uma mulher e dão um basta na agressão, atuam na recuperação da bolsa de uma mulher que havia sido roubada pela gangue da escola, enfrentam o pai de Max (ex presidiário e assassino), no momento em que ia fazer outra vítima: jogam basquetebol juntos: Max carregando kevin nos ombros e este fazendo a sexta em uma parceria exitosa na prática do esporte.

Esta parceria demonstra que ao contrário do que sugere a charge 1 e 3 a pessoa com deficiência física, tendo a oportunidade, o apoio e os instrumentos necessários são capaz de realizar-se e de viver, fazendo as coisas como todas as outras pessoas fazem.

Ja a charge 2 encontra uma boa resposta, durante todo o filme, na obra literária, escrita por Max, que antes de conhecer Kevin, além de ser medroso, não conseguia ler, escrever e nem se expressar, tendo como resultado da parceria construída com “nerd” conseguido escrever um livro.







Imagem de Fabio Luis Diniz de Magalhães
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Fabio Luis Diniz de Magalhães - segunda, 14 set 2020, 11:04
 

Escrevo agora, uma especie de continuidade, do meu texto que discute a questão da sociedade inclusiva e da sociedade excludente identificada no filme sempre amigos. Quero para isso fazer a transposição do foco das discussões  nas personagens centrais ( Maxwell Kane e Kevin Dillon) para o foco em outras personagens do filme( professor de educação física, mãe de Dillon e a diretora da escola) e chamar a atenção para o fato de que as atitudes e as posturas assumidas, assim como a pratica da luta  pela inclusão ( seja dos pais isoladamente ou da sociedade civil organizada) é capaz de transformar a realidade local ( escola / cidade) e ir mudando o paradigma   social de forma mais ampla, podendo , inclusive , dependendo do nível de mobilização  , organização e repercussão de fatos, alcançar o território nacional e até ,mesmo global. Mas vamos nos ater , neste momento, na realidade do filme. Como relatei no texto anterior, Max e Dillon formaram uma dupla exitosa no time de basquetebol da escola. Mas não havia explicado que antes desta dupla poder atuar, foi necessário que a mãe de Dillon fosse até a escola se posicionar com firmeza e argumentar junto a diretora da escola que Dillon tinha o direito de viver como todas as outras pessoas da sociedade e que ela na condição de mãe se negava a aceitar a exclusão do filho na prática esportiva da escola. Esta diretora argumentou e reivindicou normas locais (regulamento) que impedia pessoas com deficiência de praticar esportes. Mas não pode negar o direito a Dillon após se deparar com o caráter resoluto, firme e aos argumentos da mãe da personagem. O resultado disso foi o que já descrevi a conquista do direito a prática esportiva de um aluno com deficiência física, seguido de uma postura generosa do treinador, mesmo parecendo estar desconfiado com a nova realidade, em iniciar a partida, dando a bola a dupla Kevin e Dillon, e uma bela atuação dos "sempre amigos" na quadra de esporte. O filme retratou a realidade vivida por muitas pessoas / educandos com deficiência que ainda tem os seus direitos negados,  e de pais que encontram na luta, seja individual ou coletiva, política ou jurídica, o único meio de garantir o direito a uma vida normal, dentro das suas limitações. 

Imagem de Marcione de Souza Barbosa
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Marcione de Souza Barbosa - quinta, 3 set 2020, 12:09
 

As charges apresentadas são bem reflexivas. Realmente nos faz sair da nossa casinha e pensar a respeito de como tratamos as pessoas com algum tipo de deficiência física. Sobre a primeira charge, verificamos que é muito comum nas cidades, o cadeirante, por exemplo, andar na rua devido as calçadas serem na maioria todas irregulares. Muitas vezes quando construímos uma calçada na frente de casa ou estabelecimento não temos essa reflexão da acessibilidade e cada um faz como acha melhor. A terceira charge também me fez refletir nas minhas ações e relembrar situações de ter presenciado tamanha admiração, espanto, surpresa ao ver alguma pessoa com deficiência física que conseguiu adaptar-se para poder trabalhar, estudar, passear, ter uma vida normal. Não podemos esquecer que se tratam de pessoas inteligentes e capazes que buscam formas para participarem ativamente da sociedade.


Imagem de Valneres Rodrigues de Lima
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Valneres Rodrigues de Lima - quinta, 3 set 2020, 19:05
 
O ser humano precisa integrar, socializar e nestes processos aprender a ouvir, sentir e compreender o outro. Caso contrario, a evolução desejada ou esperada como fruto do aprendizado na relação uns com os outros e no que garante as leis de inclusão, enquanto ser social dependentes, nada mudará se não haver mudanças de comportamentos.  O patrão ou a empresa que tem o perfil igual ao apresentado, esquece que além da lei de cotas, existe a lei que garante o direito a acessibilidade e que também é necessário  ser cumprida. É por terem  esse tipo de comportamento que muitos ignoram as pessoas que tem alguma limitação física , sem saber que quando encarada a situação desta forma, a maior deficiência não está no cadeirante, mas na empresa, no empresário , num sistema que tem uma lei a ser cumprida, mas que ainda caminha a curtos passos. diante disso, infelizmente , muitas pessoas tem sua formação ignorada e acabam sendo usadas para ocupar qualquer espaço dentro das instituições que não tem compromisso social inclusivo, e o resultado, as pessoas passam a se sentir inúteis, sem poder contribuir naquilo que tem formação , pois o preconceito ainda impera e na maioria das vezes os que são '' normais'' esquecem que a diferença é o que nos torna humanos, um ser social em evolução. A garantia dos direitos  é uma luta de todos nós. Conscientizar-se é o que pode diminuir a tamanha diferença imposta pelos tabus, preconceitos e falta de garantias conforme as leis de inclusão. 
Imagem de Ana Claudia Figueiredo Martins Penha
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Ana Claudia Figueiredo Martins Penha - quinta, 3 set 2020, 22:43
 

Apesar de algumas mudanças e garantias de direitos, as situações mostradas nas charges demostram que para garantir de fato a inclusão é preciso vencer muitas barreiras e principalmente a atitudinal, que conforme mostrada pelo cartunista parecem estar enraizados na sociedade de tal forma que não conseguem enxergar as potencialidades das pessoas. Cotidianamente as pessoas com deficiência física passam por situações como estas. Infelizmente é comum vermos pessoas que apesar de terem uma boa formação, apesar de serem profissionais competentes acabam assumindo cargos considerados “mais fáceis” ou que não condizem com sua formação. Além disso, a primeira charge também nos faz refletir que não basta garantir o acesso por meio das leis, é preciso garantir acessibilidade arquitetônica, nos mobiliários, equipamentos, etc. para que as pessoas com deficiência tenham autonomia.


Imagem de Betina Batista
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Betina Batista - sexta, 4 set 2020, 10:40
 

As tiras de Ricardo Ferraz retratam uma realidade cotidiana, tendo em vista que o mundo e os espaços de convivência social foram projetados para não inclusão de pessoas com deficiência, ou dentro do qual nos deparamos com leis de garantia que na prática não se concretizam. Como pessoa que não possui deficiência, mas que vivencia outras formas de exclusão e discriminação, observo o quanto os espaços sociais, geográfica e simbolicamente falando ainda são feitos para excluir, e acredito que este é um obstáculo que se ultrapassa com insistência na busca por melhorias e direitos, mais ainda través de uma cultura de educação e informação e que acima de tudo dê protagonismo para quem se deve o protagonismo: "nada sobre nós sem nós". 

Imagem de Caroline Maria Costa Barros
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Caroline Maria Costa Barros - sexta, 4 set 2020, 13:56
 

A deficiência física  é definida como diferentes condições motoras que comprometem as funções habituais de mobilidade e da coordenação motora propriamente dita, por vezes, há problemáticas presentes na fala e na comunicação como um todo. Suas consequências advêm de lesões neurológicas, ortopédicas e de más formações genéticas ou adquiridas.

Nessa perspectiva, leis e outros instrumentos normativos tentam efetivar direitos básicos,  como acessibilidade a locais, acesso à educação,  dignidade humana  etc.

Todavia, assim como mostra as charges de Ricardo Ferraz,  muito ainda tem a ser feito e modificado na sociedade. 

O pré-conceito pode partir de nós,  agentes da educação,  quando tratamos de forma infantilizada ou com pena uma pessoa com deficiência física,  no caso. Ainda que tenhamos acesso a conhecimento e sobre a forma correto de tratar a situação,  a questão cultural e preconceituosa parece imperar. 

Promover a modificação do pensamento e de ações é diário.  Com base nisso, o presente curso é essencial para que nós professores também não possamos agir da forma da charge.

Com conhecimento é possível melhorar e reconhecer que a luta das pessoa com deficiência vai muito além do previsível,  como colocação de rampas em prédios.

Foto Elis
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Elisângela Morais Braulio - sexta, 4 set 2020, 21:14
 
Carol,
concordo quando você diz que o pré-conceito pode partir de nós, agentes da educação, e nesse sentido devemos realmente fazer tal reflexão. Li um artigo em que certo professor universitário de sociologia, explicou que, "quando alguém tem um ponto de vista negativo sobre certo grupo, vai tratar as pessoas daquele grupo de maneira diferente sem nem perceber isso". É claro que vemos esse tipo de comportamento dentro da sociedade, até mesmo nos espaços que dividimos uns com os outros.
O texto na matéria de estudo disse que devemos tratar a pessoa com paralisia cerebral com a mesma consideração e respeito que usamos com as demais pessoas. E eu me pergunto até onde estamos tendo consideração e respeito com os deficientes físicos dentre outros que tem uma necessidade especifica, até onde estou sendo adaptável, flexível nas metodologias pedagógicas onde eu consiga dimensionar a prática de maneira a contemplar as necessidades e ampliar as potencialidades do estudante. É uma ação que vai muito além da sala de aula, conforme já comentado as opiniões dos colegas a cima, eu penso que se eu não fizer a diferença quem mais fará?

Essa disciplina nos deixa uma boa reflexão!
Imagem de Chrissie Castro do Carmo
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Chrissie Castro do Carmo - sábado, 5 set 2020, 00:37
 

  De fato, tanto na vida profissional quanto em sociedade, deparei-me com situações bastante intrigantes com relação às atitudes tomadas diante de uma pessoa com deficiência. Provavelmente, quando ainda não tinha a conscientização sobre como lidar com estas pessoas, deva ter cometido um ato de exclusão ou preconceito.

Na nossa realidade profissional, com certeza, a dúvida sobre a capacidade do aluno, quando inserido em um grupo em sala de aula, é a mais posta em questão. Contudo, cabe ao professor, conduzir de forma a incluir o aluno, assim como, esclarecer a realidade e a receptividade do aluno com deficiência, mostrando seus limites e habilidades.

Faz-se necessário, diante de qualquer forma de exclusão do aluno com deficiência ou não em sala, trazer à tona algumas dinâmicas de interação que tornem o ambiente cada vez mais acolhedor e natural para todos. 

Imagem de Aiannia Marçal Cavalcante
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Aiannia Marçal Cavalcante - domingo, 25 out 2020, 18:15
 

Muito interessante adaptar sempre o modo de ensinar  para inserir os alunos portadores de necessidades especiais.

Imagem de Flavia Videira Borges
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Flavia Videira Borges - sábado, 5 set 2020, 22:22
 
As charges nos trazem uma reflexão muito importante quanto as nossas atitudes diante do processo de inclusão, visto que incluir não é somente fornecer acesso. Devemos repensar nossas atitudes em quanto sociedade e analisar os contextos sociais nos quais as pessoas com deficiência estão inseridas, será que nós mesmos não as excluímos com atitudes que muitas vezes se assemelham com pena ou com ajuda excessiva achando que os mesmos são incapazes de fazerem algo sozinhos.

Essa disciplina me trouxe a reflexão de que o processo de inclusão é muito mais em atitudes do que que físico, claro que as adaptações arquitetônicas são essenciais, mas é importante que as pessoas com deficiência ao serem inseridas na escola ou no mercado de trabalho sejam tratadas com dignidade e não pena, e que possam exercer sua liberdade de escolhas e ações sem serem tuteladas como incapazes. 
Imagem de Daniel Santos Barbosa
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Daniel Santos Barbosa - sábado, 5 set 2020, 23:08
 
Concordo totalmente com você, as charges realmente nos fazem rever e repensar o papel que desempenhamos na inclusão de nossos alunos com deficiência, além trazer uma realidade que muitos de nós docentes já vivenciamos através da exposição de alguns de nossos alunos que já passaram por situações parecidas com as demonstradas nas charges.
Isto posto, traz mais uma vez a questão da falta de empatia e de alteridade de nossa sociedade para com o seu próximo, o que acarreta na discriminação e exclusão da pessoa com deficiência.
Imagem de Daniel Santos Barbosa
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Daniel Santos Barbosa - sábado, 5 set 2020, 23:05
 

As charges denotam a realidade a que as pessoas com deficiência estão expostas cotidianamente, é perceptível que apesar de termos avançado no quesito legislativo e normativo, ainda é necessário evoluir enquanto cidadãos pertencentes à sociedade, pois textos verbão/não-verbais mostram a falta de empatia e alteridade das personagens para com a pessoa com deficiência.

Muitos cidadãos tem uma visão deturpada, errônea e preconceituosa contra  pessoa com deficiência, o que acarreta na exclusão destas pessoas do seio social, é urgente a necessidade de mutação da mentalidade de parte da sociedade que pensa que estas pessoas não tem capacidade de serem autônomas e independentes, em suas tarefas, afazeres, estudos e profissão.

Como já explanado por diversos colegas, a acessibilidade é de papel, pois está redigida em documentos oficiais, mas na prática é perceptível diversas e variadas barreiras que acabam não incluindo de forma plena a pessoa com deficiência no contexto social.

É sabido que muitas instituições de ensino não possuem uma infraestrutura que abarque as reais necessidades dos alunos com deficiência, e que este tipo de ensino-aprendizagem acaba por ser excludente.    


Imagem de Robson Marinho Alves
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Robson Marinho Alves - sábado, 5 set 2020, 23:37
 

A acessibilidade está ligada à concessão de acesso aos deficientes físicos a bens e serviços, ou seja, nada mais é do que uma forma de respeitar as pessoas, independentemente das suas necessidades especiais. A acessibilidade garante a segurança e integridade física de pessoas com necessidades especiais ou de mobilidade reduzida, assegurando assim o direito de ir e vir, e ainda de usufruir dos mesmos ambientes que uma pessoa sem necessidade especial. Algumas instituições/empresas apresentam condições inadequadas do ambiente físico e social, devido à falta de conhecimento sobre a deficiência. Ou seja, a empresa passa a ter uma responsabilidade social, um dever com a coletividade, e trabalhar a inclusão é uma maneira de cumprir esse dever. Integrar as pessoas com deficiência é possibilitar que esse grupo tenha acesso aos direitos que são garantidos pela Constituição.

A integração do deficiente no mercado de trabalho ainda encontra muitos obstáculos, as empresas não estão conseguindo preencher as vagas disponíveis e falta capacitação profissional para estes deficientes. Existe a lei, porém ela tem sido um problema para as empresas, é necessário que esta situação se reverta fazendo com que a inclusão seja vista como um benefício para as empresas e para a sociedade e não uma caridade.

Imagem de Lucilene de Sousa Melo
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Lucilene de Sousa Melo - domingo, 6 set 2020, 16:17
 

As charges trazem uma reflexão sobre o quanto precisamos avançar na eliminação de barreiras em relação às pessoas com deficiência. Para Alan Mazzoleni, palestrante especializado em pessoas com deficiência, é preciso quebrar as barreiras que impedem acessos a qualquer coisa na sociedade, e é claro que isso não é tão fácil de fazer, principalmente no país como o nosso, que tem estabelecimentos inadequados, transportes sem acessibilidade, calçadas em péssimas condições, falta de guias rebaixadas, barreiras em prédios públicos e comerciais, dentre tantos outros obstáculos que as pessoas com deficiência precisam enfrentar todos os dias.

Mas é necessário que todos façamos a nossa parte para a superação de preconceitos, padrões e estereótipos, e para isso é necessário o apoio mútuo, mais empatia e respeito pelo próximo e uma educação que promova a cidadania e conscientização das pessoas sobre a inclusão.


Imagem de Diego Bruno Castro de Jesus
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Diego Bruno Castro de Jesus - domingo, 6 set 2020, 16:53
 
Infelizmente essas cenas ainda são muito comuns hoje na sociedade. Podemos notar que as barreiras são impostas desde a saída de casa, quando as ruas não oferecem condições de trafego, na espera longa por um ônibus, quando poucos oferecem as devidas condições de acesso. Os problemas estruturais em toda a cidade ainda são inúmeras, e acabam se tornando grandes barreiras, mas não é apenas isso, cenas como a falta de valorização para com a Pessoa com Deficiência Física também são muito visíveis em muitos setores da sociedade.
Imagem de Alain Roel Rodrigues dos Santos
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Alain Roel Rodrigues dos Santos - domingo, 6 set 2020, 17:22
 

Infelizmente é uma realidade, a pessoa com deficiência física, leva uma vida de altos e baixos, tem facilidades com algumas coisas e dificuldades com outras, tem medos e esperança, momentos de frustrações e outros tantos de alegria, como qualquer pessoa. Na vida todos temos diferenças, porem para o deficiente físico o problema não é a diferença em si, mas sim o olhar cruel da sociedade, que tem o péssimo hábito de impor limites para os outros. Isso não é só com o deficiente, mas com tudo que sai do padrão ou foge daquilo que a sociedade vê como belo, precisamos mudar esse olhar e ampliar a acessibilidade e o acesso a direitos básicos de inclusão, igualdade e equidade.

Em todo o mundo, pessoas com deficiência têm piores perspectivas de saúde, níveis mais baixos de escolaridade, participação econômica menor e taxas de pobreza mais elevadas em comparação às pessoas sem deficiência. Em parte, isso vem do fato de enfrentarem barreiras para acessar direitos que os não deficientes tiveram mais cedo, como saúde, educação, emprego, transporte e informação.
Imagem de Amanda Rachel Conceição Ubaiara
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Amanda Rachel Conceição Ubaiara - domingo, 6 set 2020, 20:22
 
As três charges apresentam questões bem pertinentes sobre cenas cotidianas que devemos refletir sobre e compreender porque acontecem. 
A primeira charge mostra exatamente como a maioria das empresas hoje cumprem por obrigação a Lei de Cotas.
A segunda e a terceira charge reflete uma atitude estereotipada de muitas pessoas ao pensar que a pessoa com deficiência seja incapaz intelectualmente de ter um diploma e assumir função ou cargo dito superior. bem como fazer alguma tarefa.
Essas cenas acontecem, não apenas com olhares de indiferença, mas de exclusão e que precisamos em qualquer lugar a começar pelo lar e escola a educar nossas crianças e muitos adultos que todos somos iguais nas suas diferenças.
 
Lucio Dias
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Lúcio Dias das Neves - segunda, 7 set 2020, 13:48
 

De fato, infelizmente nos deparamos com tais situações no nosso cotidiano e necessitamos (URGENTEMENTE) romper essas barreiras. Nao basta criar leis, decretos, emendas constitucionais, resoluções internas, se nao garantimos a infra estrutura necessária, a qualificação/atualização dos profissionais, se nao sensibilizarmos a população para abraçar a causa (principalmente nas mídias) e se nao trabalharmos a consciência coletiva.

Infelizmente vivemos numa sociedade adoecida, principalmente por estarmos escravos da industria da beleza, do consumismo, do capitalismo sobre o que é padrão de beleza...que infelizmente, cria ou aumenta mais ainda o buraco social para o que é identificado como diferente de tais propostas.

Por isso trabalho com o dialeto africano chamado "Ubuntu" - que significa "Eu sou, porque nós somos". Necessitamos desse olhar coletivo em paralelo ao olhar vaidoso, egoísta, e desprovido de humanidade, principalmente dentro dos espaços sócio-educacionais.

Imagem de Célia Souza da Costa
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Célia Souza da Costa - segunda, 7 set 2020, 14:39
 
A pessoa com deficiência se depara com muitas barreiras no cotidiano, talvez a pior delas seja a atitudinal. Pois, é preciso vencer dia após dia as crenças estabelecidas em nossa sociedade. Assim como qualquer cidadão, a pessoa com deficiência tem direitos de moradia, educação, profissão, etc. Antes de pertencer a área da educação especial, eu não tinha a mínima noção das dificuldades que essas pessoas passam. Mas, o atendimento educacional especializado me oportunizou acompanhar de perto várias casos em que os alunos eram rotulados como incapazes, até mesmo no âmbito educacional. Realmente é um grande desafio desconstruir esteriótipos em relação a pessoa com qualquer tipo de deficiência. É o que nos move, fazer a diferença na vida dos nossos alunos com algum tipo de deficiência e educar a sociedade no que tange aos direitos da pessoa com deficiência
Imagem de Anilda Carmen da Silva Jardim
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Anilda Carmen da Silva Jardim - segunda, 7 set 2020, 17:05
 

Conforme a leitura do texto, as pessoas com deficiência física encontram muitas barreiras na vida social, que por vezes são causadas pelo desconhecimento da  população em relação a legislação, e aos direitos das pessoas com deficiência. Os três cartuns mostram exatamente a forma como a sociedade age e se posiciona em relação a esse assunto. Em alguns lugares, como prédios, ruas e calçadas, as pessoas com deficiência se deparam com inúmeras barreiras arquitetônicas/ estruturais que impedem o desenvolvimento de sua autonomia.

Na vida profissional, alguns se deparam com barreiras que o impedem de exercer plenamente a sua profissão, por causa de sua deficiência, e as vezes, são impedidos de trabalhar na área em que se formam, sendo realocados em cargos inferiores que não condizem com a sua formação, essas barreiras limitam o desenvolvimento de suas competências e de sua participação na sociedade.

Em alguns casos, só por que o sujeito possui uma deficiência física ou mobilidade reduzida, são discriminadas e vistos como incapazes para realizar determinadas tarefas no mercado de trabalho.

Por isso, é de suma importância que os Institutos e Universidades orientem seus estudantes a conhecer seus direitos frente à essa questão. No sentido de saber o que diz a Constituição Federal (1988) quanto a esse assunto.“1. Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência (arts. 5º, caput, e 7º, inc. XXXI, da CF/88).” E outros direitos das pessoas com deficiência.

 

 

 


Imagem de Salvador Rodrigues Taty
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Salvador Rodrigues Taty - segunda, 7 set 2020, 18:24
 

As charges, do Cartunista Ricardo Ferraz, apresentam questões muito pontuais na vida de uma pessoa com deficiência física. Quantas vezes você já se deparou ou até mesmo praticou alguma (as) destas ações? Eu já me deparei com várias ações destas inclusive no IFAP porque temos um grande problema de energia no Amapá e temos alguns alunos e servidores com Deficiência Física e que precisam do elevador e quando falta energia esses alunos e servidores não podem subir ou descer, e quando acontece e estou presente sempre ajudei a transportar etc. A acessibilidade se faz necessária para qualquer deficiência, no entanto, é para a pessoa com Deficiência Física que as barreiras arquitetônicas causam maiores problemáticas. A grande maioria dos prédios de instituições de ensino foram projetados em uma época na qual as pessoas com deficiência ainda vivenciam muito mais a exclusão do que a inclusão, desta forma, hoje é preciso que passem por reformulações para dar acesso em igualdade para todos. Algumas deficiências físicas podem ser temporárias, como alguém que quebrou determinado membro e ficará com seus movimentos limitados por determinado tempo e estas também merecem e tem direito à acessibilidade assim como servidoras grávidas que depois não conseguem subir escadas ou frequentar laboratórios de Química devido ao mau cheiro para não abortar o filho. 


Imagem de Lidiane Ferreira dos Santos
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Lidiane Ferreira dos Santos - segunda, 7 set 2020, 20:36
 

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é, então, uma conquista dos muitos movimentos que batalharam para colocar esses cidadãos na agenda das políticas públicas, antes mesmo da Lei de Cotas surgir. Foram anos e anos de muita luta!

Com a Lei de cotas implantada em 1991, mas regulamentada só em 1999 pelo Decreto nº 3.298, as empresas passaram a ser obrigadas a contratar pessoas com deficiência. No entanto, naquela época, os conceitos de integração e de inclusão ainda se confundiam.

Aliás, até hoje muitas organizações mais integram do que incluem. Ou seja, contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir cotas em vagas operacionais e escolhem pessoas com base em suas deficiências. A lógica é: já que é obrigatório contratar, que seja pelo menos um(a) profissional que não possua limitações muito severas e que, portanto, exija menos adaptações da empresa.

Nesse novo movimento de valorização, o conceito de normalidade também passa por uma ressignificação. A diferença por conta de determinada limitação passa a ser encarada como normal, como sempre deveria ter sido. É normal ser cadeirante, cego ou surdo. O que não é normal é a sociedade e as empresas não estarem preparadas para isso.

Imagem de Mônica do Socorro de Jesus Chucre
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Mônica do Socorro de Jesus Chucre - segunda, 7 set 2020, 22:37
 
Boa noite,


Vivemos numa sociedade que se olha e age diante da pessoa deficiente com piedade, repugnância ou desrespeito. Esses termos são apenas alguns, ainda poderíamos apontar, consideravelmente, outros. Mas vejamos, que muitos acreditam que a deficiência é motivo de sentimento de pena diante do outro; ou que há uma "deslealdade" em haver cotas para deficientes. E ainda pior, desrespeitar, ao sentar, empurrar ou ludibriar um cidadão por sua deficiência. 
Já estive à frente de um processo seletivo e vi pedidos de recursos diversos, mas um deles até hoje me recordo com clareza, era a solicitação, via escritório de advocacia, para que não se considerasse a vaga para cotas a negros, pardos e índios e chamasse a ampla concorrência. Estamos falando de pessoas com deficiência, mas vejo nesse exemplo um formato de pessoas que se quer querem seguir a legislação e garantir os direitos iguais a todos.

Nesse sentido, as charges ilustram um viés cruel de uma sociedade brutal diante do respeito aos seus pares. Se não fizermos nada em sala de aula para garantir uma educação plural e respeitosa aos seus iguais e diferentes, não teremos cidadania por excelência. A escola não é o único caminho, mas possui uma responsabilidade ímpar.
Imagem de Christovam Galvão Fernandes Sobrinho
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Christovam Galvão Fernandes Sobrinho - quinta, 10 set 2020, 18:40
 

A imagem 1 - Retrata a recorrente ignorância de algumas pessoas que não possuem a sensibilidade de auxiliar um pessoa com deficiência física. É obvio que poucas instituições públicas possuem este parâmetro de infraestrutura de atendimento as pessoas com portabilidade de necessidades especiais, mais isto, eu vejo que está mudando gradativamente dia-a-dia. No entanto, não observo que estas pessoas estejam ocupando cargo público através de concurso público ou contratações temporárias.

A imagem 2 - Retrata minha opinião ou resposta da imagem 1, visto que não dão o devido valor da qualificação que foi alcançada pelo pessoa com deficiência física. O que acaba colocando o profissional de escanteio, desvalorizando seu potencial profissional, diminuindo todo seu potencial profissional para determinada área de atuação.

A imagem 3 - E comum no ambiente de trabalho nos depararmos com este tipo de situação, visto que muitos profissionais ditos "normais", pensam que seria um absurdo uma pessoa com deficiência física realizar tarefas simples, mesmo que utilizando tecnologias apropriadas para sua necessidade, o que torna ele mais qualificado do que qualquer outro profissional normal.

Imagem de Daniel de Nazaré de Souza Madureira
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Daniel de Nazaré de Souza Madureira - quinta, 17 set 2020, 21:04
 

Nossa sociedade ainda caminha em passos curtos, nossa sociedade é visivelmente preconceituosa ainda mais com a advento do atual presidente. Os ambientes "acessíveis" ainda carecem da palavra acessibilidade (no sentido real do termo), escolas, órgãos públicos entre outros, faltam diretrizes que garantam tal feito. Preparar as próximas gerações nas escolas e universidades de como lidar com esse público nos seus mais diversos espaços.

Imagem de Adalso Costa da Silva
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Adalso Costa da Silva - segunda, 21 set 2020, 12:11
 

Pessoas com deficiência física muitas vezes são vítimas de preconceito e discriminação. Costumam não receber o mesmo tipo de tratamento e ter a liberdade de ir e vir prejudicada pelas más condições de vias de acesso público e privado. Todavia, além da existência desse tipo de relacionamento abalado por falta de preparo público e social, também há formas de discriminação mais graves, como o crime de ódio. As charges relata três situações de discriminação e preconceito vivida no cotidiano de uma pessoa com deficiência física, isso, ocorre tanto em via pública por falta de acessibilidade ou ambiente de trabalho onde as pessoas Veem como incapazes de exercer uma determinada função mesmo tem uma ótima qualificação como doutorado, mas na realidade as pessoas consideradas normais se sente  humilhadas pela capacidade e superação de uma pessoa com DF


c
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Cristiane da Costa Lobato - quarta, 7 out 2020, 17:05
 

As charges demonstram o preconceito, a discriminação, a exclusão e a invisibilidade à pessoas, no caso, com deficiência física, e tais posturas acontecem nos diversos aspectos da sociedade: nos ambientes de trabalho, na educação, na família, nos espaços de lazer/convivência, nas redes virtuais ditas sociais etc. Atitudes excludentes são uma herança cultural  e discriminatórias. Lutas conquistadas por meio da legislação estão aí a postos, mas que precisam ser levadas a conhecimento de todos; debates e reflexões em torno disto precisa ser exaustivamente propagada. A escola, as universidades não são os únicos lugares de discussão com relação ao respeito e à inclusão com dignidade. Mudar esse quadro de exclusão depende de cada atitude, pequena que seja, de nossa parte, para que sejam evitadas atitudes excludentes e garantido o direito à cidadania às pessoas com deficiência. 

Imagem de Darlene Socorro Del-Tetto Minervino
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Darlene Socorro Del-Tetto Minervino - sexta, 23 out 2020, 17:37
 

Afinal o que é acessibilidade para as pessoas com deficiência física? Existem nesta pergunta várias possibilidades de respostas, no entanto, quero destacar as barreiras que estão além de acesso a vagas prioritárias, rampas, assento preferencial entre outras...estou querendo ressaltar as barreiras da inclusão dentro da convivência e sociedade exposta de maneira bem crítica nas charges, do Cartunista Ricardo Ferraz. Na verdade, as pessoas com deficiência encontram diversos obstáculos no dia a dia, que vão muito além do espaço físico, estão como as pessoas enxergam a capacidade das pessoas com deficiência física determinando o que elas tem ou não capacidade de realizar, sem ao menos dar a chance de se manifestar para além de sua limitação física. Por isso, é importante destacar a importância de se  permitir o alcance, acionamento, uso e vivência por qualquer pessoa, inclusive por aquelas com mobilidade reduzida. O mais importante é fazer o possível para ir quebrando esses diferentes tipos de barreiras que ainda acontecem todos no ambiente sócio-físico gerando dificuldades que se impõem à livre circulação de indivíduos ou grupos, bem como seu papel como um agente integrador da sociedade em todos os aspectos.


Imagem de Aiannia Marçal Cavalcante
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Aiannia Marçal Cavalcante - domingo, 25 out 2020, 18:30
 

De fato as cenas representadas fazem parte do dia a dia. Cabe ao educador e também a família de alunos com e sem deficiência desmitificarem as limitações de cada aluno pois ninguém consegue ser excelente em tudo, todos temos habilidades e competências.

Imagem de Telma Adriana Souza Lobato
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Telma Adriana Souza Lobato - terça, 27 out 2020, 14:34
 

Diariamente, creio que nos deparemos com a falta de acessibilidade física para as pessoas com deficiência física. A falta de inclusão real é um dos causadores dessa dificuldade.

Algums empresas e pessoas apenas tentam "cumprir" a lei ou "mascarar" o local como acessível, mas que não oferece nenhum meio de acessibilidade real.

Um exemplo escancarado é o transporte coletivo. Os nosso ônibus não oferecem autonomia e um transporte digno, principalmente para pessoas que utilizam cadeira de rodas.

Imagem de Welton de Lima Cordeiro
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Welton de Lima Cordeiro - segunda, 2 nov 2020, 22:51
 
A charge 2 retrata um comportamento comum de muitas pessoas por falta de sensibilidade e conhecimento, o preconceito infelizmente ainda antecede a qualificação do deficiente físico quando disputa uma vaga no mercado de trabalho, passam a ser tratados como inferiores ou incapazes de desempenhar algumas funções classificadas pelas empresas como complexas desconsiderando a formação e experiência do candidato.
Imagem de Leandro Luiz da Silva
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Leandro Luiz da Silva - sexta, 20 nov 2020, 23:01
 

Infelizmente as barreiras de acessibilidade (ausência de piso tátil, calçadas irregulares, semáforo sonoro, rampas de acesso) são uma lembrança constante do atraso e do descaso. A falta de informação e o preconceito são também barreiras psicológicas com as quais PCDs têm que lidar. A escola, as universidades e institutos, nós professores, temos um papel fundamental em promover acoes, difundir conhecimento com o objetivo de primeiramente nos conscientizar, e consequentemente colaborar para que nossa comunidade seja mais sensível e para garantir que nossos alunos, conscientes de seus direitos, tenham acesso a um sistema educacional inclusivo e a uma sociedade inclusiva.


Imagem de Renan Ramos Almeida
Re: DEFICIÊNCIA FÍSICA
por Renan Ramos Almeida - segunda, 30 nov 2020, 15:42
 

Infelizmente o capacitismo é um preconceito e discriminação que muitos de nós reproduzimos em nossas vivências cotidianas. Temos essa ideia de vulnerabilidade e limitações, algo que não corresponde com a realidade. Vivemos em um sociedade regida por leis e outras regras que garantem direitos fundamentais, como o de ir e vir e ser respeitado enquanto cidadão e cidadã.

Transcender os limites de nossas mentes parece não ser tão fácil quanto a tarefa de adaptar espaços físicos. Do que adianta um prédio com toda a tecnologia assistiva e espaços adaptados se os e as profissionais não estão preparados para fornecer um ambiente acolhedor e de estímulo as potencialidades?!

Podemos e devemos vencer os limites que o preconceito nos impõe.