Fórum de Discussão: Vamos Debater?

Deficiência Auditiva e Surdez

 
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Deficiência Auditiva e Surdez
por Lucimar Romeu Fernandes - terça, 22 set 2020, 17:47
 

FÓRUM DE DISCUSSÃO

No estudo sobre a deficiência auditiva e surdez, foi possível perceber a importância das informações mediante a proposta de educação desenvolvida, pois essas informações oferecem subsídios para a construção das estruturas linguísticas e cognitivas do deficiente auditivo e/ou surdo. 

Com vistas a orientar a reflexão sobre a disciplina, analisa numa perspectiva inclusivista, considerando a especificidade do seu trabalho no IFSul (se Professor ou Técnico), como você deverá agir diante de uma pessoa com a deficiência apresentada no Estudo de Caso.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Suzamar Carreiro - quarta, 23 set 2020, 10:53
 

COMO JÁ SABEMOS A INCLUSÃO É UM DESAFIO CONSTANTE, E AQUI ESTAMOS TRATANDO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA, PRECISAMOS NOS ADAPTAR AS NECESSIDADES DE CADA CASO. ADAPTAÇÃO É A PALAVRA CHAVE. ADAPTAR O CURRICULO DE FORMA QUE POSSA CONTEMPLAR AS NECESSIDADES DOS ALUNOS EM QUESTÃO, NOS ADAPTARMOS ENQUANTO PROFISSIONAIS DA ÁREA ATRAVÉS DE CURSOS COMO LIBRAS, QUE POSSAM NOS DÁ UM APOIO A MAIS DENTRO DA LINGUAGEM GESTUAL, TRABALHAR COM MÍMICAS, DESENHOS E ILUSTRAÇÕES QUE PERMITAM AO ALUNO UMA COMPREENÇÃO MAIS CLARA SOBRE O QUE NÓS ESTAMOS FALANDO. SE FAZER ENTENDER É UMA ARTE, AS VEZES FALAMOS UMA COISA E O OUVINTE  ENTENDE OUTRA, ESTA QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO É MUITO IMPORTANTE. DAÍ A NECESSIDADE DE PROCURARMOS USAR UMA LINGUAGEM CLARA. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Elienai Moraes Barbosa - terça, 6 out 2020, 21:06
 

Boa Noite, Colegas!


Conforme o texto “Deficiência Auditiva”, de Ana Márci de Oliveira Ferreira, as “expressões faciais, mímicas, leitura oral-facial e vibrações são fontes ricas de informações para o Deficiente Auditivo”. Então, em relação à questão sobre como devo agir diante de uma pessoa como a apresentada no Estudo de Caso, diria que devo colocar-me “frente a frente com ela”, tendo em vista ser isso uma das providências a se tomar na comunicação com os D.A.; ademais, preciso recebê-la expressando  simpatia e atenção sinceras, pois seus olhos estarão perscrutando as minhas menores reações, e, por trás dos olhos dela, a sua sensibilidade também, na mesma proporção. Se para nós, que não temos deficiência, os corpos das outras pessoas já falam, para ela os das pessoas que representam a instituição à qual ela chega para estudar,  falam mais ainda, e nos mais ínfimos detalhes!

                                                                                                                                                                    

                                                                                                                                                                    Abraços!


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim - quarta, 7 out 2020, 23:54
 

Gostaria de contribuir com nossa disciplina de Deficiência Auditiva e Surdez, utilizando alguns trechos do Trabalho do IFAM, que achei bem interessante: GUIA DIDÁTICO – INSTRUCIONAL INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS E agora, o que fazer? CRISTIANE RODRIGUES DE FREITAS CIRLANDE CABRAL DA SILVA

 "O produto educacional Guia Didático-Instrucional: Inclusão Escolar de alunos surdos – E agora o que fazer? foi o desdobramento da pesquisa de mestrado intitulada Inclusão de Alunos surdos no IFAM/CM: E agora o que fazer? foi elaborado com a finalidade de apresentar à comunidade escolar do sistema regular de ensino, informações e conhecimentos básicos sobre o processo de inclusão escolar de alunos surdos. Por isso o seu objetivo é bem amplo, pois a finalidade desse produto é alcançar não somente os processos de ensino, ou seja, as acessibilidades pedagógica e metodológica, mas também levar essas informações aos diversos setores da instituição com intuito de contribuir na acessibilidade comunicacional, arquitetônica e atitudinal

O deficiente auditivo é o indivíduo que possui uma perda auditiva parcial ou total na percepção dos sons. E que geralmente, a busca pelo acesso aos sons é algo convencional na sua vida cotidiana, pois utiliza dos meios disponíveis e possíveis para ter acesso aos sons e assim se comunicar com a sociedade ouvinte. Seja pelo uso de aparelho auditivo, seja por implante coclear, seja pela utilização da linguagem oral sempre visa a comunicação oral, portanto, em sua grande maioria não utiliza a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. O surdo é o indivíduo que possui uma perda auditiva severa e profunda ou que os resquícios auditivos são ínfimos. O termo Surdo atualmente se refere aqueles que se comunicam por meio da Língua Brasileira de Sinais, ou seja, os sons não são convencionais em sua vida comum, pois a sua interação com a sociedade ocorre por meio do campo visual-espacial que é fundamentado por características culturais próprias que é manifestado por meio de comportamentos diferentes da comunidade ouvinte. De acordo com Moura (2016, p.25) os surdos se definem e se diferenciam dos deficientes auditivos: “Os denominados surdos não veem a si mesmos como deficientes, utilizam a língua de sinais e valorizam sua cultura. Já aqueles que se reconhecem como deficientes auditivos seriam as pessoas que não se identificam com a cultura e identidade surda”.

A prática pedagógica do professor em sala de aula não deve ser norteada por ações isoladas ou descontextualizadas, pelo contrário as ações devem ser planejadas de forma sistemática e contextualizada, visando a um dos objetivos principais do ensino que é a aprendizagem discente. Mas, nem sempre alcançar esse objetivo é tão fácil ou rápido, por isso é necessário, continuamente, repensar e recomeçar com novas estratégias e metodologias que nos ajudem no processo de ensino e aprendizagem. No contexto da inclusão de pessoas com deficiência, essa prática pedagógica reflexiva precisa ser realizada ainda mais rotineiramente, até porque peculiaridades no ensino devem ser levadas em consideração nas ações desenvolvidas na sala de aula no acompanhamento desse aluno. Dorziat (1999, p.184) relata que a “A prática pedagógica é construída, portanto, a partir das concepções de sociedade, indivíduo e ensino dos sujeitos que apreendem, interpretam e atuam sobre essa prática”. Dessa forma, a busca em compreender o nosso aluno em sua totalidade é essencial para uma prática pedagógica inclusiva de sucesso, sendo, no caso do surdo, o primeiro passo seria a valorização da língua de sinais e a busca docente pelo seu domínio, pois de acordo com Dorziat (1999) é um dos critérios básicos para os surdos terem acesso e sem restrições ao saber sistematizado, apesar de não ser a única solução dos problemas educacionais dos surdos, assim como a língua oral não é a solução para o ensino dos ouvintes. Mas, apesar do uso da língua de sinais não ser a solução para as dificuldades educativas dos surdos, Conceição (2011) afirma que a sua utilização faz toda a diferença, principalmente nas aulas de língua portuguesa, por meio de sua contextualização, recursos visuais e ainda reitera que a efetivação da educação dos surdos não é uma questão de escolha entre as duas línguas, mas a existência das duas de forma concomitante. Em segundo, podemos destacar a questão de ver a pessoa surda, como um sujeito de potencialidades e que, como qualquer outro aluno, possui competência de aprender, caso lhe seja concedida essa oportunidade. A Resolução Nº 2/2001 cita no Art. 4º, inciso II, essa questão ao descrever o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades devem ser asseguradas no processo de ensino e aprendizagem. Um terceiro aspecto que destacamos de fundamental importância no desenvolvimento da prática pedagógica docente na inclusão é a realização de um diagnóstico inicial a fim de verificar os conhecimentos prévios do discente a fim de partir para o segundo momento que seriam as adaptações metodológicas e a contextualização dos conteúdos no sentido de criar condições e meios para uma real aprendizagem do aluno surdo. Essas adaptações devem ser traçadas de maneira intencional visando o alcance das especificidades dos alunos e o seu desenvolvimento acadêmico com base em uma didática e recursos visuais. As adaptações no processo inclusivo podem e devem ocorrer em vários níveis do currículo, de acordo com o documento do MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais Adaptações Curriculares (BRASIL, 1999) podem ser de pequeno e de grande porte ou pequeno porte, referente à de pequeno porte ou não significativas podem ser organizativas, relativas aos objetivos e conteúdo, avaliativas, nos procedimentos didáticos e nas atividades e na temporalidade, podendo o professor por meio de ajustes contextualizá-la em suas aulas. Uma quarta situação que influencia diretamente no trabalho docente, pois é uma mudança que envolve diversos fatores em nível macro e outros profissionais da educação é a reorganização nas propostas educacionais das instituições para que se adequem ao modelo da escola inclusiva que estamos atualmente inseridos e amparados legalmente, a Resolução Nº 02/2001 descreve que além dos sistemas de ensino realizar a matrícula na rede regular de ensino deve assegurar as condições necessárias para uma educação de qualidade por meio de recursos humanos, materiais e financeiros. Como verificamos, o desenvolvimento de uma prática pedagógica inclusiva docente requer diversos fatores como conhecimento, envolvimento, revisão de conceitos, adaptações metodológicas e reorganização de propostas educacionais que requerem um trabalho intenso, planejamento integrado, capacitação docente e um trabalho cooperativo que retorne para o aluno surdo através da viabilização de um ensino adequado a sua realidade política, linguística e cultural.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Geisa Cavalcante Carbone Sato - quarta, 23 set 2020, 11:16
 

Devemos agir de forma especial, para que o mesmo se sinta incluído, utilizando linguagens corporais, tais como: mimicas, libras, formas concretas de aprendizado, como formas lúdicas, e alem de tudo um tratamento igualitário, para que ele não se sinta excluído.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Maria de Nazaré Ramalho de Oliveira Amorim - sexta, 25 set 2020, 00:54
 

Para que tenhamos uma efetiva comunicação e linguagem é essencial que conheçamos as várias formas de instrumentos e ter conhecimento de como tornar este processo realmente com a qualidade a que se destina, sabemos que existe uma vasta variação de linguagem que é colocada como  uma diferenciação de nossa espécie, nas possibilidades de expressão cultural e de inteligência, o que caracteriza a capacidade do homem de comunicar suas experiências e na necessária resolução de equacionar problemas de relações entre as pessoas.

Agora imaginemos as pessoas com deficiência auditiva e as surdas, que entram no cenário das ouvintes (quando entram) o quão pode se tornar complicado pois encontram-se em desvantagem com relação a poder se comunicaram normalmente, mesmo porque apesar de não serem mudas por não existir pessoas mudas, sempre haverá sons sendo emitidos por esta pessoa que só não fala de forma compreensível oralmente, por não escutarem o som das palavras, são tratadas muitas vezes de forma preconceituosa, pré julgadas como desprovidas de de qualquer qualidade, como se o fato de não poderem se expressar da forma que gostaríamos, ocasionam reações sendo deixadas de lado, ou tratadas de forma equivocada, sem o devido cuidado ou respeito. Quando. ocorre tais situações é lamentável e devemos refletir: "será que não somos nós os deficientes em não conseguir entende-los, ou também por não procurarmos formas de saber utilizar a sua linguagem que é considerada a sua primeira língua por força da legislação, que a exemplo de outras deficiências, foi necessário um sofrida é intensa luta para se chegar ao que hoje já temos como evolução, mas que muitas pessoas ainda talvez por desconhecimento de causa ou outros problemas ainda não conseguiram desmistificar que a Inclusão destas pessoas precisa acontecer de verdade.

Quando a gente faz um Curso de libras, em qualquer nível, conseguimos adentrar neste universo, que muitas vezes achamos tão estranho e que no decorrer do curso, ficamos tão surpresos e muitas vezes não conseguimos realizar os movimentos, as expressões e o tempo necessário para entender tudo o que a Língua de Sinais nos cobra para que aprendamos de fato e assim ter e dar acessibilidade necessário para que haja uma equivalência de oportunidades que as tornem mais autônomas que possam "falar" e serem ouvidas ,

Temos uma aluna surda no Campus, de personalidade muito forte e que as vezes quer escolher qual aula quer assistir de acordo com seu interesse ou então quer que o tradutor seja "seu professor em determinadas disciplinas", sabemos que esta é uma situação complicada pois o tradutor fala através do professor da disciplina específica com conteúdos dele, então a gente conversa com ela, e explica no caso o tradutor e intérprete, fazendo-a compreender a situação, ela tem conseguido entender, mas sempre precisamos intermediar com  o professor de Ensino Especial, de Sala de aula e interprete. A referida aluna ficou responsável uma vez para atuar como colaboradora em um dos Cursos de Libras da Instituição e se saiu muito bem, sentiu-se valorizada. Ações como estas são muito importantes para contribuir no empoderamento  e permanência do aluno, pois sentem que estão sendo visualizados de forma respeitosa, ética para que tenham sua cidadania garantida, que é um dos nossos principais objetivos.

Para que tenhamos uma efetiva comunicação e linguagem é essencial que conheçamos as várias formas de instrumentos e ter conhecimento de como tornar este processo realmente com a qualidade a que se destina, sabemos que existe uma vasta variação de linguagem que é colocada como  uma diferenciação de nossa espécie, nas possibilidades de expressão cultural e de inteligência, o que caracteriza a capacidade do homem de comunicar suas experiências e na necessária resolução de equacionar problemas de relações entre as pessoas.

Agora imaginemos as pessoas com deficiência auditiva e as surdas, que entram no cenário das ouvintes (quando entram) o quão pode se tornar complicado, pois encontram-se em desvantagem com relação a poder se comunicaram normalmente, mesmo porque apesar de não serem mudas por não existir pessoas mudas, sempre haverá sons sendo emitidos por esta pessoa que só não fala de forma compreensível oralmente, por não escutarem o som das palavras, são tratadas muitas vezes de forma preconceituosa, pré julgadas como desprovidas de de qualquer qualidade, como se o fato de não poderem se expressar da forma que gostaríamos, ocasionam reações sendo deixadas de lado, ou tratadas de forma equivocada, sem o devido cuidado ou respeito. Quando. ocorre tais situações é lamentável e devemos refletir: "será que não somos nós os deficientes em não conseguir entende-los, ou também por não procurarmos formas de saber utilizar a sua linguagem que é considerada a sua primeira língua por força da legislação, que a exemplo de outras deficiências, foi necessário um sofrida é intensa luta para se chegar ao que hoje já temos como evolução, mas que muitas pessoas ainda talvez por desconhecimento de causa ou outros problemas ainda não conseguiram desmistificar que a Inclusão destas pessoas precisa acontecer de verdade.

Quando a gente faz um Curso de libras, em qualquer nível, conseguimos adentrar neste universo, que muitas vezes achamos tão estranho e que no decorrer do curso, ficamos tão surpresos e muitas vezes não conseguimos realizar os movimentos, as expressões e o tempo necessário para entender tudo o que a Língua de Sinais nos cobra para que aprendamos de fato e assim ter e dar acessibilidade necessário para que haja uma equivalência de oportunidades que as tornem mais autônomas que possam "falar" e serem ouvidas ,

Temos uma aluna surda no Campus, de personalidade muito forte e que as vezes quer escolher qual aula quer assistir de acordo com seu interesse ou então quer que o tradutor seja "seu professor em determinadas disciplinas", sabemos que esta é uma situação complicada pois o tradutor fala através do professor da disciplina específica com conteúdos dele, então a gente conversa com ela, e explica no caso o tradutor e intérprete, fazendo-a compreender a situação, ela tem conseguido entender, mas sempre precisamos intermediar com  o professor de Ensino Especial, de Sala de aula e interprete. A referida aluna ficou responsável uma vez para atuar como colaboradora em um dos Cursos de Libras da Instituição e se saiu muito bem, sentiu-se valorizada. Ações como estas são muito importantes para contribuir no empoderamento  e permanência do aluno, pois sentem que estão sendo visualizados de forma respeitosa, ética para que tenham sua cidadania garantida, que é um dos nossos principais objetivos . Visualizar sempre o potencial de nossos alunos, focar nas suas habilidades e não na deficiência em si.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por André Adriano Brun - domingo, 27 set 2020, 22:26
 

Boa noite, colegas,

 

Compartilho com vocês uma dica importante que recebi do intérprete na Universidade que trabalhei antes de ingressar no Ifap, dica esta que foi muito importante pra mim, pois abriu minha mente tornando-me mais sensível para compreender a forma de expressão, na língua portuguesa, dos alunos surdos que dominam libras e estão aprendendo português como segunda língua.

Em Libras não há artigos, conectivos e preposições tal qual em português, pois tais elementos estão incorporados ao sinais, se não me engano.

Nesse sentido, ao escrever em português, os alunos irão frequentemente desconsiderar os vocábulos dessa categoria morfológica e usar predominantemente substantivos, verbos e adjetivos. Sua linguagem assemelhar-se-á ao português estereotipado dos indígenas no imaginário coletivo: “índio caçar mato pegar capivara”.

Logo, o professor – não apenas de Língua Portuguesa, mas de todas as matérias – deve considerar o aspecto semântico do texto em detrimento do formal, ao ler e analisar as produções textuais desses alunos.

Depois fiquei sabendo que esta dica constava em documento legal: o decreto nº 5.626/05.

Acrescento outra coisa que considero fundamental: enviar o material de aula (apostilas, livro didático, exercícios, etc) com bastante antecedência ao intérprete, a fim de que ele prepare-se para a tradução simultânea que fará em sala. Ao ler os textos e atividades pré-aula, ele familiariza-se com o assunto, com as palavras (inclusive, termos técnicos) de que lançará mão no dia da aula, podendo fazer uma tradução mais tranquila, de maior qualidade e menos improvisada, sem prejuízos para o aluno surdo.

 

Abraços


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Edileuza Nunes Figueira - terça, 29 set 2020, 18:07
 

Ele precisa ser acolhido e valorizado na sua condição de Surdo. É necessário ter conhecimento acerca das singularidades linguísticas e culturais desse aluno. Buscar compreendê-lo e respeitá-lo tendo a Libras como sua primeira Língua sendo a base para se quebrar barreiras de comunicação e para expressar e adquirir conhecimento. O intérprete é fundamental no ambiente educacional, porém, não devemos nos eximir de nossa responsabilidade enquanto professor de buscar na convivência com o aluno surdo aprender o máximo possível de sinais para uma comunicação mais direta com ele, assim, o surdo se sente valorizado ao perceber esse empenho de nossa parte. Precisamos lembrar de falar pausadamente e gesticulando bem, para facilitar a leitura labial dele. O Surdo é visual, logo, nosso recursos didático precisa ser embasado em imagens e vídeos com acessibilidade em Libras.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Themis Corrêa Veras de Lima - domingo, 4 out 2020, 14:52
 

Boa tarde.

Isso mesmo Edileuza o surdo precisa ser valorizado.

Tive uma experiência onde pude perceber de que forma o surdo se sente valorizado.

A experiência foi a seguinte: duas intérpretes em LIBRAS estavam prestando assistência a um grupo de surdos na igreja, mas quando acabou o culto este grupo ficava conversando em LIBRAS com as intérpretes, era uma conversa que parecia que não tinha fim. Eu olhava de longe e disse pra uma missionária: será que as mãos deles não se cansam? E como resposta ela me disse: você se cansa de falar (nós conversávamos muito uma com a outra).

Às vezes como ouvintes só queremos ser ouvidos. Assim são os surdos, eles querem atenção, compreensão, valorização da sua cultura, da sua língua (LIBRAS).

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Caroline Maria Costa Barros - quinta, 1 out 2020, 08:54
 

A deficiência auditiva traz consigo peculiaridades que afetam a metodologia de aula dos docentes e sua inclusão em sala de aula com os demais alunos. É importante destacar o papel do profissional de libras que promove a participação do aluno com deficiência auditiva nos eventos, em aulas, em projetos etc.

Acredito que investir nesse profissional é em cursos para formação desses profissionais é um passo importantíssimo para a democratização do ensino e do conhecimento, para que assim, pessoas com deficiência auditiva possam fazer cursos, assistir palestras,  se graduarem etc. A utilização de mímicas e recursos visuais também pode ajudar na inclusão desse aluno e na formação do seu conhecimento. 

Erislane
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Erislane Padilha Santana - quinta, 1 out 2020, 16:25
 
Boa tarde. Algumas considerações à respeito de como agir diante da pessoa com deficiência Auditiva:

- Manter contato visual, comunicação frente à frente para que a pessoa possa fazer a leitura labial.

- Falar sempre devagar, mas com naturalidade.

  - Ao falar com uma pessoa surda, procure não ficar contra a luz, e sim no lugar iluminado.

- Evite circular e fazer movimentos bruscos durante a comunicação.

- Falar frases curtas.

- Ser expressivo.



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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Carlos Alexandre Santana Oliveira - sábado, 3 out 2020, 10:52
 

O deficiente auditivo precisa ser incluído e ser incluído requer que ele se comunique com outras pessoas, deficientes ou não. Em se tratando do deficiente auditivo relatado no estudo de caso, devemos falar com clareza, olhando nos olhos e permitindo que ele realize a leitura labial. Além disso, a linguagem precisa ser adequada e igualitária, não podemos permitir que ninguém se sinta excluído.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Salvador Rodrigues Taty - domingo, 4 out 2020, 11:30
 

Eu concordo, eu tive a oportunidade de ter um professor de Química Inorgânica na Universidade que ficou surdo por usar um medicamento no ouvido mais falava normalmente o professor desenvolveu uma leitura labial que quando os alunos tinham dúvidas nas aulas e faziam perguntas automaticamente ele conseguia fazer a leitura labial do aluno e tirar a dúvida do aluno. O que eu observava nas aulas é que quando ele falava muito alto ele dizia se vocês notarem que estou falando muito alto avisem foi uma experiência muito interessante durante a minha graduação.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Themis Corrêa Veras de Lima - domingo, 4 out 2020, 14:39
 

Boa tarde. Interessante a tua experiência.

Fez-me lembrar de uma pessoa, que ficou surda quando adulta, que segundo ela foi resultado de uma gripe forte.

Na época, em 2011, eu ainda não era professora graduada, no entanto estava em um Projeto da Igreja "Impacto Alcance Surdos" onde ministrava estudos bíblicos para esta surda, só que não era em LIBRAS, ela não escuta porém fala com clareza e sabe ler, então o que eu fosse falar pra ela eu escrevia e ela se comunicava comigo oralmente. É impressionante como às vezes deixamos de fazer uma grande diferença na vida de alguém por pensarmos que não estamos capacitados, para aquele momento Deus me direcionou esta pessoa dentro das minhas limitações. Mas preciso desenvolver a comunicação por LIBRAS, não é só uma necessidade, mas o se doar, é um ato de amor.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Ana Claudia Figueiredo Martins Penha - domingo, 4 out 2020, 20:46
 

Muito interessante seu relato Themis! Mostra que mesmo nas nossas limitações podemos contribuir para a inclusão por meio de diversas formas de comunicação, quando ainda não há o domínio da Libras. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Lidiane de Vilhena Amanajás Miranda - sábado, 3 out 2020, 11:13
 

O trabalho com a pessoa surda deve fluir naturalmente visto que a língua libras já vem sendo inserida no contexto acadêmico e buscam a minimização do transtorno dessa inserção.

Trabalhar com aluno surdo requer adaptação das aulas, para que todos estejam em sinergia e manter uma turma proativa.



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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Salvador Rodrigues Taty - domingo, 4 out 2020, 11:17
 

Considerando a especificidade do meu trabalho no IFAP, como eu devo agir diante de uma pessoa com a deficiência apresentada no Estudo de Caso. Há uma constante polêmica sobre que tipo de escola os surdos devem deviam frequentar, existem fatores que necessitam ser analisados cuidadosamente. Dentre esses, as implicações sociais, culturais e pedagógicas, que estão envolvidas na opção por integrar (Integração) ou incluir (Inclusão) alunos surdos em escolas de ensino regular, na criação ou manutenção de escolas exclusivamente destinada a surdos, ou em alternativas que contemplem a circulação dos surdos pôr esses dois ambientes. Eu diante de uma pessoa com a deficiência apresentada no estudo de caso, Aceitaria o surdo como pessoa. Respeitaria sua língua de sinais, sua cultura e sua identidade surda, adequar-me e respeitar o ambiente oral, respeito e valor sócio antropológico, realizaria trocas constantes de sabedoria etc.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Themis Corrêa Veras de Lima - domingo, 4 out 2020, 14:16
 

De acordo com o Ministério da Educação do Brasil: As garantias individuais do surdo e o pleno exercício da cidadania alcançaram respaldo decisivo com a Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002, em que é reconhecido o estatuto da Língua Brasileira de Sinais como língua oficial da comunidade surda, com implicações para sua divulgação e ensino, para o acesso bilíngue à informação em ambientes institucionais e para a capacitação dos profissionais que trabalham com os surdos (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2002).

De acordo com o Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005, em seu Art. 2º, considera-se pessoa surda aquela que, por ter a perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

Neste sentido ressalta-se a necessidade do uso da LIBRAS no processo ensino-aprendizagem do aluno surdo, quer por recurso de Acessibilidade em LIBRAS, vídeos com janela com intérprete de LIBRAS, ou outras metodologias práticas educativas que possibilitem que a informação chegue até o surdo.

Mas a comunicação é “uma via de mão dupla” precisamos também desenvolver um diálogo com o aluno, muitas das vezes cobramos a participação do aluno em sala de aula, mas para um aluno surdo como participar se ele pensar que não terá um retorno da sua participação se a “outra pessoa” não compreendê-lo. A participação em sala de aula desenvolve o conhecimento, mas para quem se acha “diferente” ele mesmo se exclui.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Elys da Silva Mendes - domingo, 4 out 2020, 14:51
 

Vemos que o desafio da inclusão de pessoas deficientes em um ambiente de ensino são enorme, no caso dos deficientes auditivas, o desafio está mais centrado na  linguagem, ou seja, na comunicação, já que, poucos professores têm domínio da língua de sinais. Nessa vertente, as instituições de ensino que tem um núcleo de atendimento de pessoas especiais, poderá ajudar os professores nessa dinâmica do ensino. Podendo orientá-lo a definir quais metodologia de ensino poderá ser usado. Assim o professor pode focar o seu ensino nas habilidades do estudante.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Anilda Carmen da Silva Jardim - domingo, 4 out 2020, 20:29
 

Os primeiros anos da criança surda são considerados críticos para o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem, visto que é neste período que ocorre o ápice do processo de maturação do sistema auditivo central, assim como a plasticidade neuronal da via auditiva. Quanto mais precoce for realizado o diagnóstico, bem como as intervenções fonoaudiológicas, menor será o impacto da alteração auditiva para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, auditivas e de linguagem. Por isso, a intervenção imediata são fundamentais para garantir à criança deficiente auditiva um melhor desenvolvimento de suas habilidades.

A educação da pessoa com deficiência auditiva/surdez deve ser feita de forma diferenciada, utilizando diversos recursos comunicativos e adaptados as suas possibilidades. No aspecto cognitivo, os surdos têm uma inteligência semelhante àquela dos ouvintes, não possuem atrasos no seu desenvolvimento sensório-motor, exceto na escala de imitação vocal, pois estes tem dificuldade em captar informações transmitidas pela sociedade, de forma oral. Esta limitação auditiva acarreta a necessidade de aquisição de um sistema linguístico próprio (gestual-visual). Elas apenas apresentam uma trajetória singular, ou seja outro curso de desenvolvimento ontogenético.

Quanto ao estudo de caso, quando se trata do ensino da matemática para o aluno com surdez, requer que seja feito um levantamento dos pré-requisitos necessários ao repertório do aluno, tanto na escola como fora desta. Provavelmente algumas dificuldades de aprendizagem do surdo ocorram em função do ensino não adequado da ordenação e de outras dificuldades significativas no desempenho de operações aritméticas básicas.

Segundo Gessinger (2001), os professores de matemática devem oferecer situações de ensino e aprendizagem em que os alunos possam construir conceitos matemáticos. Podem utilizar jogos, por exemplo, pois além do caráter lúdico, despertam atenção por serem prazerosos e auxiliam a criança a agir e se comunicar, no caso, em matemática. Os surdos são capazes de aprender matemática, contudo de maneira diferente da dos ouvintes, já que eles são de uma cultura diferente, possuem uma identidade diferente e portando aprendem de modo diferente.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Ana Claudia Figueiredo Martins Penha - domingo, 4 out 2020, 20:28
 


Ao receber uma pessoa com surdez ou qualquer outra deficiência, devemos sempre agir naturalmente, falar de acordo com a perda da audição da pessoa, não gritar.  Por isso, é importante buscar saber se a pessoa tem perda total ou parcial. Algumas fazem a leitura labial. Desse modo, falar pausadamente pode contribuir para a comunicação. Ao falar com a pessoa surda, acenar para ela ou tocar levemente em seu braço, para que ela volte sua atenção para mim. Posicionar-me de frente para ela, deixando a boca visível de forma a possibilitar a leitura labial. Enquanto estiver conversando, manter sempre contato visual, pois se desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou. Não ficar ansioso, pois isso pode atrapalhar a conversa. Entre outros cuidados e principalmente trata-la com respeito como qualquer cidadão.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Márcia Cristina da Conceição Santos Oliveira - domingo, 4 out 2020, 21:12
 

Caros cursistas, assim como vocês, acredito que uma pessoa DA necessita de um atendimento específico; escola aberta à necessidade do aluno, professores capacitados, aulas com metodologias que favoreçam ao aluno uma aprendizagem que possibilite a ele aprendizagem e interação com o conhecimento. As tecnologias ocupam um papel de suma importância para que essa intervenção aconteça com eficácia. O Napne é o setor por excelência para essa contrapartida educacional, deve atender com competência os professores na orientação de metodologias, ao aluno DA e as famílias.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Flávia Karolina Lima Duarte Barbosa - quinta, 5 nov 2020, 00:11
 

Teria o cuidado de saber qual a identidade surda do estudante para entendê-lo melhor e saber como agir.

Em 2007 passamos por uma situação complicada na escola em que eu atuava, pois recebemos uma estudante surda e a diretora da escola conseguiu (com muita dificuldade) uma intérprete de Libras para ajudar no processo de ensino-aprendizagem da estudante. No entanto, a mãe dessa aluna não aceitou a intérprete, pois alegou que sua filha “não era inválida e incapaz”. Vale ressaltar que a mãe dessa estudante era pedagoga e atuava na educação municipal.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Darlan de Sousa Silva - domingo, 4 out 2020, 21:14
 

É importante tentar descobrir quais os meios de comunicação a pessoa com deficiência domina. Precisamos conhecer algumas particularidades e se possível conhecer a língua de sinais. Como nem todos utilizam o mesmo meio para se comunicar é necessário que essa primeira abordagem seja com o intuito de conhecê-lo e identificar como será a interação. Seja a língua de sinais, leitura labial ou até mesmos aplicativos de mensagens. A maioria da população não tem fluência com a língua de sinais e podem recorrer aos aplicativos de mensagens nesses momentos pois alguns até preferem esses meios.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Flavia Videira Borges - domingo, 4 out 2020, 23:49
 

Incialmente buscar estabelecer uma comunicação gestual ou através da oralidade, por leitura labial, tendo em vista que eu não domino a LIBRAS, se for caso, usar a escrita. 

Tendo em vista a permanência do aluno, buscar junto aos gestores os subsídios necessários para que o mesmo tenha acesso as aulas, tal como interprete, e curso de formação para os servidores e alunos, afim de que a pessoa com Surdez seja incluída efetivamente. Orientar a comunidade escolar sobre a cultura da pessoa com deficiência auditiva e surdez, tal como da importância da língua nas relações sociais, valorizando a LIBRAS no ambiente escolar e para além dele. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Katsumi Letra Sanada - segunda, 5 out 2020, 12:03
 

O agir dos valores eficazes voltados às ações de abordagem éticas perante pessoas com deficiência auditiva e surdez, varia conforme a compreensão dado por aquilo que conhecemos sobre acessibilidade comunicativa, apresentados como sendo um simbolismo funcional da linguagem no processo da conscientização humana.  

Regulamentado em 2010 na condição de trabalho histórico social as implicações de direito e espaço ainda são vistas como sendo grande barreira não aceita pela sociedade, agora é importante sim destacar que para a educação deu-se abertura a favor de profissionais habilitados, que em contrapartida, começamos a perceber o começo da visibilização dessas pessoas com necessidades.

Voltando-se as minhas práticas educacionais ao deficiente visual e auditivo fica muito claro um diagnóstico no processo de ensino e prática de aprendizagem, que por ventura auxilie na minha socialização junto aos deficientes, isto é, com ajuda e preparo dos conhecimentos técnicos dos profissionais da educação especial, não sei ao certo se me sinto seguro em atender as múltiplas identidades culturais, sei que faço parte de um processo que precisa sim de dedicação e sensibilidade nesse mundo das diferenças, pois só assim seremos considerados dignos da humanidade.                     


Lucio Dias
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Lúcio Dias das Neves - segunda, 5 out 2020, 14:42
 

Em relação a metodologia a ser aplicada num estudo de caso eu penso que criança é sempre criança e todas as pessoas têm as suas limitações, assim, como, os alunos adolescentes e os alunos adultos. Neste sentido, os alunos em geral, com deficiência precisam apenas de alguns cuidados especiais no cotidiano, mas nada que não pode ser adaptado. Porém é importante a formalizacao legal no currículo e o acompanhamento constante de equipes especializadas e motivadas.

Em sala de aula o professor tem a possibilidade e a liberdade de se utilizar de diversos recursos pedagógicos, sejam estes tipo a "Oficina mão-na-massa" onde sao utilizadas diversas possibilidade de aprendizado através da pintura, montagem, jogos, dentre outros, ou os próprios recursos tecnológico através das novas tecnologias e das TIC, nos mais diversos recursos e app que estimulam e contribuem no processo de ensino-aprendizado.

Enfim, esgota-se as possibilidades para a inclusão do aluno com deficiência auditiva ou surdez, mas também este compromisso deve ser firmado com todos os envolvidos efetivamente. Visto que este processo se inicia a partir do momento que tratamos primeiramente as nossas próprias deficiências e nos abrimos para o novo e para esta construção coletiva, e de suma importância social.

Lucio Dias
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Lúcio Dias das Neves - segunda, 5 out 2020, 15:17
 

esgotam-se*

Foto Elis
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Elisângela Morais Braulio - segunda, 5 out 2020, 18:54
 

Concordo com com o Lúcio sobre a liberdade que o professor tem de usar diversos recursos pedagógicos, e muitas vezes de forma mais simples dependendo da necessidade daquele aluno surdo. Sabe-se que os surdos ou DA usam os recursos visuais, então de cara o professor já deve preparar suas aulas pensado que ;imagem usar ou vídeos.

A frustação da maioria dos surdos é ter que ler textos enormes de uma língua que para ele é soa como estrangeiro e o professor ainda pede para ele fazer uma dissertação em escrita. Esse aluno terá muitas dificuldades se não houver um planejamento de ensino que o contemple. Vimos aqui no decorrer do curso a suma importância de ter esse olhar diferenciado.

AndreFreire
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Andre Luiz da Silva Freire - segunda, 5 out 2020, 16:01
 

O conhecimento e aprendizado sobre a deficiência auditiva deve ser primordial para reconhecer o surdo e suas diversas características, entender como o surdo se classifica culturalmente também é um fator relevante para a comunicação e interação com o mesmo. Devemos atentar para que a comunicação aconteça nas duas vias (professor e aluno), aceitar e respeitar suas limitações, incentivar e trocar conhecimentos e criar mecanismos que permitam a participação e autonomia do surdo.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Telma Adriana Souza Lobato - segunda, 5 out 2020, 16:32
 

Creio que o respeito seja a palavra-chave para a inclusão dos surdos, pois quando eu respeito eu aprendo sobre, eu leio sobre, eu busco conhecimento e busco me aperfeiçoar naquele assunto.

A falta de conhecimento já trouxe muito sofrimento para eles durante toda a nossa história e ainda trazemos bagagens preconceituosas. Por isso, para nos livrarmos desses tratamentos preconceituosos e segregadores, precisamos aprender e entender sobre inclusão, sobre como tratá-los com respeito.

O nosso ambiente de trabalho deve estar imerso na inclusão, a nossa casa, a escola, os filhos. É algo que deve ser discutido mais fervorosamente e amplamente em sociedade, não só dentro das escolas no espaço pedagógico e docente.

Aulas de Libras para os servidores e comunidade, aulas sobre cultura e identidade surda, essas são estruturas necessárias nos ambientes para que no contato com um surdo eu possa me comunicar plenamente na língua materna dele. Para que eu, enquanto servidora, possa atender às solicitações sem constragê-lo.

Fiz alguns cursos de Libras, mas ainda sinto muita dificuldade em me comunicar, pois é uma língua complexa. Se não conseguir me comunicar plenamente para entender com firmeza as solicitações feitas pelo surdo, tenho a quem recorrer na Instituição. A professora Vera Nobre é a Coordenadora do Napne e trabalha de forma excelente dentro da nossa Instituição. Porém, pretendo um dia ter autonomia em Libras e atender a comunidade surdo com eficácia.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Joyce Priscila Vitor dos Santos - terça, 6 out 2020, 17:11
 

A resposta de Telma está perfeita. Tudo perpassa pelo respeito ao outro, pela empatia, por buscar compreender a situação do outro antes de julga-lo. Isso se aplica a tudo, sobretudo na educação especial, que é permeada de especificidades que precisam e devem ser consideradas e respeitadas. Considero que o conhecimento nos livra dos pré-conceitos, e nos mostra caminhos a seguir. No caso dos alunos especiais, conhecer sobre sua condição nos permite traçar estratégias metodológicas e sociais para melhor atendê-los e permitir-lhes o acesso ao conhecimento independente de qualquer limitação. Lembrando sempre que o processo de ensino-aprendizagem é uma troca, e com os nossos alunos também temos acesso a muito conhecimento. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Marcione de Souza Barbosa - segunda, 5 out 2020, 17:12
 

Diante de pessoa surda é preciso manter contato visual, para que ela faça leitura labial e consiga interpretar nossas reações. Não tendo domínio de LIBRAS é necessário utilizar de gestos, expressões faciais, mímicas, leitura oral-facial, falar sempre devagar, porém com naturalidade. Se possível comunicar-se com clareza nas frases e nos gestos.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Robson Marinho Alves - segunda, 5 out 2020, 19:38
 

O 1º passo consiste em se atentar para as palavras utilizadas para se referir à pessoa. O termo atual mundialmente aceito e que deve ser utilizado é “pessoa com deficiência” (auditiva, visual, física ou intelectual), quando se fala com a própria pessoa ou se refere a ela para terceiros. O termo “surdo” também pode ser utilizado sem problemas.

Para iniciar uma interação e chamar a atenção da pessoa com deficiência auditiva, é preciso utilizar alguma forma diferente para chamá-la, como um sinal tátil ou visual. Abane a mão ou dê um leve toque no ombro. Fale devagar e de frente para a pessoa para que ela possa fazer a leitura labial sem dificuldade. Se for necessário olhar para o lado em algum momento, faça uma pausa e então volte a falar para que a pessoa não perca uma sílaba ou uma palavra da sua fala.

A melhor forma de se comunicar com as pessoas com deficiência auditiva é com o uso de diversos gestos, expressões faciais e movimentos corporais. As pessoas surdas ou com alguma perda auditiva têm dificuldade ou não conseguem perceber as mudanças sutis no tom de voz, que são utilizadas para expressar raiva, alegria, tristeza.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Brenno Marlon Oliveira da Silva - segunda, 5 out 2020, 20:21
 

Ideal seria dominar a Língua brasileira de sinais. Mas, até lá, considerando o material deste módulo e a dica dos colegas. Portar-se de forma respeitosa e natural, sendo um pouco mais expressivo que o normal e tomar atitudes que facilitem a leitura labial. 

No mais, é muito importante criar um ambiente de inclusão, fazendo-os sentir parte do meio, o que demanda o envolvimento tanto dos profissionais quanto do restante da turma. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Vera Lucia Silva de Souza Nobre - segunda, 5 out 2020, 20:58
 
Atravé do texto, vivenciamos um pouco da história dos surdos, aspectos culturais, identidade e características. Vimos também que existe diferenciação entre o Surdo e Deficiente Auditivo, segundo Ana "Entende-se como a pessoa com D.A. total (sem nenhum resto auditivo), que usa comunicação visual gestual – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e não usa comunicação auditiva, enquanto que a pessoa com deficiência auditiva aquela que possui restos auditivos, não importando o grau da perda. Usa a comunicação auditiva que pode ser corrigida por aparelhos. Foram citados vários aspectos importantes como as doenças causadoras da desficiência, como se apresenta a identidade e como acontece a educação dos surdos, sua interação interação através de um tradutor intérprete de Libras, significado do bilinguismos, a diferença entre a integração e a inclusão. Todos os tópicos mencinados foram bem relevantes ao uso continuo em sala de aula, conhecer a história de nosso aluno, e saber como abordalo e conduzir seu desenvolvolvimento cognitivo é de fundamental importância. Todos os professores deveriam de alguma forma conhecer as deficiencias, para se trabalhar em sala, atrvés do filme “Filhos do Silêncio”, nos deparamos com as dificuldades, alguns preconceitos, e também novas estratégias de ensino. Muito bem colocado esse filme!
Respeitar o tempo de aprendizado do aluno;
Agir naturalmente em aula com o auxilio do intérprete;
Fazer com que se comunique em sua Língua;
Aprender Libras;
Interagir em sala
Respeitar suas diferenças e outros.
Imagem de Ivanildo dos Santos
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Ivanildo dos Santos - segunda, 5 out 2020, 21:38
 
Boa noite colegas!

A comunicação é importante e uma Instituição deve possuir uma equipe multifuncional, para realizar acolhimento, ambientação e adaptação dos alunos DA, realizar uma avaliação biopsicossocial é fundamental para se saber quais bagagens culturais esse aluno (a), espaços acessiveis se for o caso com uso de CAA, recursos tecnológicos de suporte pedagógicos complementará um currículo adaptado e flexibilizado, priorizando a L1 (Libras) com um planejamento antecipado do material com o tradutor/intérprete visando dirimir dúvidas de novos sinais e ou variações linguísticas da comunidade surda que vem de grandes conquistas por sua identidade, bem caracterizada nos filmes indicados para essa disciplina.
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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Caroline Maria Costa Barros - segunda, 5 out 2020, 21:18
 

Acho pertinente destacar outro ponto de vista no fórum que é  a importância do profissional interprete de libras. Por meio desses profissionais, é permitida a pessoa com deficiência auditiva de se ver inserida no debate público,  por exemplo, tomando conhecimento do discurso de candidatos e programas instititucionais.

Nesse sentido,  destaco a atividade da coordenadora do nosso curso no Amapá,  Elisângela: uma profissional incrível que é uma referência para mim no trabalho com pessoas com deficiência e na inclusão.  

Por fim, a partir do estudo de caso apresentado também  se percebe a importância do incentivo da capacitação em cursos de libras para que nós,  docentes, técnicos,  servidores, pais e cidadãos possamos facilitar e adaptar nossas metodologias para que o aluno com DA possa ter melhor desempenho. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Amanda Rachel Conceição Ubaiara - segunda, 5 out 2020, 21:42
 

Irei me dirigir a ela com respeito, paciência, concentração, de frente a frente mantendo o contato visual, falando de maneira clara, tomando cuidado para não fazer gestos bruscos ou segurar objetos em frente à boca de maneira clara.


Imagem de Amanda Rachel Conceição Ubaiara
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Amanda Rachel Conceição Ubaiara - segunda, 5 out 2020, 21:44
 

Como ressaltado pelos colegas, é de grande importância todos nós, principalmente profissionais da educação saber a língua brasileira de sinais para que possamos otimizar a comunicação com nossos alunos e estar mais próximos deles. 

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Chrissie Castro do Carmo - segunda, 5 out 2020, 21:58
 

O estudo de caso apresentado neste módulo é um caso típico de surdez bilateral, portanto, um motivo para sabermos que se trata de aluno da cultura surda e, que por isso, irá trabalhar LIBRAS.

Em geral, a prática adotada por um professor de minha área é, solicitar intérprete nas aulas para que este identifique as dificuldades do aluno no campo da LIBRAS e Português enquanto desempenho da escrita dentre outras atividades que demandem a produção linguística do aluno.

Um ponto importante, no qual concordo com a resposta do professor André Brun, é em relação às atividades e materiais a serem confeccionados com antecedência para que os alunos adiantem o contato com o material a fim de não incorrer em desconhecimento.

Com certeza não pode faltar o cuidado com a comunicação, visto que, deve-se posicionar frontalmente para a expressão oral-facial e todo conjunto e movimento corporal seja visualizado. Além disto, há que se ressaltar a adaptação curricular, metodológica e avaliativa do aluno surdo.

Há dois anos tive um aluno surdo e a experiência foi um pouco frustrante. O aluno entrou no Ensino Médio e não tinha experiência concreta com a LIBRAS, muito menos com a Língua Portuguesa. Naquele momento, o NAPNE ofereceu apoio mas o tanto que fizemos não foi necessário para uma compreensão, pelo menos no que se refere à coerência de um parágrafo. Ao final do ano avaliei e disse que não tinha condições de aprovação, mas no Conselho de Classe, o aluno recebeu aprovação pelo todo do curso que é voltado para exatas. Enfim, esses entraves continuam no panorama pedagógico e percebemos o quanto precisamos nos adequar e evoluir quanto aos parâmetros do ensino na Educação Especial.  



 



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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Valneres Rodrigues de Lima - terça, 6 out 2020, 11:00
 

Bom dia!

 Deficiência auditiva/surdez é a perda da comunicação auditiva parcial  ou total, respectivamente.  Assim, diante das perdas existentes, cabe ao professor identificar o meio pelo qual o aluno terá um melhor aproveito, para desenvolver suas habilidades cognitivas, ser considerado no processo de ensino como o mesmo direito dos ouvintes e poder avançar no processo de aprendizagem, considerando a singularidade e apostando que as metodologias adotadas são as mais indicadas para cada necessidade, pois todo e qualquer método de ensino requer a sistematização embasado em propostas que venham oferecer interesse ao aluno de participar ativamente das aulas. Diante disso, é necessário salientar a importância do ensino de libras nas escolas e que este ensino possa ser oferecido com muita responsabilidade, alcançando todos os alunos, para oferecer possibilidades de interação entre todos e não só entre os ditos surdos. Considero tal importância, vale observar o trabalho diante das mais diversas linguagens existentes e pensar todas as possibilidades voltadas para a integração, compreensão, diálogo, pois são eles responsáveis por dinamizar o processo de comunicação dentro ou fora de um determinado grupo, o que faz o processo de comunicação ser tão importante na compreensão do que falamos, sentimos e entendemos, tudo em torno da relação social, considerando o contexto para então construir pontes, meios e  possibilidades de encurtar distancia e derrubar barreiras que têm dificultado o processo de ensino -aprendizagem . Quando falamos de inclusão é necessário pensarmos além da sala de aula e entender que o aluno tem uma vida social que vai em algum momento exigir dele um aprendizado para compreender o mundo que o cerca, com tantas dificuldades encontradas e os meios para superar tais dificuldades. Feito isso, o processo de aprendizado é colocado em ação e como resultado vem a comunicação que uni todos, embora haja as diferenças que outrora eram motivos de muita exclusão e que hoje é paulatinamente inserido em busca da inclusão social, do encontro da singularidade e pluralidade,  para construir uma educação capaz de sentir a necessidade do outro numa perspectiva diversificada e humana.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Diego Bruno Castro de Jesus - terça, 6 out 2020, 14:15
 
Realizar uma boa comunicação com a pessoa surda é importantíssimo, e no caso de não dominarmos a Língua Brasileira de Sinais, é fundamental seguirmos alguns passos:
  • Falar com clareza olhando para a pessoa, deixando visível a sua boca;
  • Só levantar a voz ou falar devagar se o interlocutor pedir, caso contrario fale normalmente;
  • Ser expressivo para que eles possam entender as expressões faciais;
  • Caso não entender o que um surdo quer lhe dizer, é educado pedir para que ele repita;
  • Mesmo que um surdo esteja acompanhado de um intérprete, fale olhando para o surdo, e nunca para o intérprete.

Esses e outros pontos irão nos ajudar a ter uma boa comunicação ao receber uma pessoa surda em nosso ambiente de trabalho.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Alexandre Rufino Cunha - terça, 6 out 2020, 16:18
 

Deve-se agir com naturalidade mais de forma que se possa integrar e Incluir a pessoa ao meio.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Darlene Socorro Del-Tetto Minervino - quarta, 7 out 2020, 14:49
 

Olá colegas,

Gostaria de iniciar trazendo o que está contemplado na apostila de estudo dentro do item b INCLUSÃO QUE DIZ: “Para o surdo, a concepção de Inclusão, é necessária, pois a escola faz toda a adequação e, portanto, respeita sua língua de sinais, sua cultura e sua identidade surda.” Diante desta citação é que trago minha reflexão apontando o grande desafio da escola na garantia desse direito. Para isso, a escola necessita ter efetivamente em seu quadro um ou mais  interprete de libras, não somente para ajudar o professor na montagem do material pedagógico do aluno, mais também desenvolver um trabalho em conjunto com escola, professores, família, fonoaudióloga. Pois, neste caso, é a garantia de possibilidades de permanência do aluno surdo no âmbito educacional, auxiliando no seu desenvolvimento social e na sala de aula. Ressalta-se a importância de professores capacitados para trabalhar com esse alunado, bem como recursos necessários para garantir o ensino/aprendizagem. Uma coisa é certa, hoje, boa parte desses estudantes comunicam-se com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e a escola deve propiciar a inclusão respeitando primeiramente a forma de comunicação que é a forma que eles se expressam ao mundo a sua volta e, junto a isso, proporcione meios para que eles se apropriem do código escrito. A escola precisa ver o aluno surdo como é, e assim, para garantir o processo de inclusão,  pois o aluno surdo é um ser que aprende, possui capacidade, força de vontade e dedicação, assim como os alunos ditos “normais”.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Cristina Coutinho de Oliveira - quarta, 7 out 2020, 17:06
 

Boa tarde a todos.

Os profissionais da Educação devem atender a todos os alunos nas suas especifidades. Compreender a deficiência de cada aluno e buscar estratégias e metodologias de ensino que permitam que os alunos sintam-se acolhidos e encorajados a continuar seus estudos é muito importante. 

No caso dos deficientes auditivos, a instituição de Ensino deve contar com intérpretes de Libras para proporcionar um treinamento aos professores. Essa ação seria muito proveitosa.  

É muito importante que os professores façam uso da expressão corporal e facial. Mímicas também podem colaborar para a compreensão e execução das atividades. 

Assim como, utilizar imagens e objetos durante as explicações. 


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Daniel Santos Barbosa - domingo, 8 nov 2020, 22:32
 

Concordo plenamente com você professora, é necessário que o professor enquanto mediador do saber leve em consideração as especificidades de cada aluno, e possa através da adequação curricular incluir o aluno surdo no seio escolar

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Fabio Luis Diniz de Magalhães - segunda, 30 nov 2020, 13:11
 

Sempre que recebermos um usuário com deficiência auditiva surdez na biblioteca o ideal é utilizar a inguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) para nos comunicarmos com ele. Mas se não for possivel por ausencia de conhecimento da lí, deveremos utilizar linguagem gestual, mimicas, expressões corporais, falar pausadamente, olhar sempre diretamente à ele e lembrarmos de ficar sempre de frente para ele, a fim de permitir a leitura labial.

Imagem de Fabio Luis Diniz de Magalhães
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Fabio Luis Diniz de Magalhães - segunda, 30 nov 2020, 13:47
 

Devemos sempre ser respeitoso, atencioso e paciente , evitar gritar ou falar muito alto, é necessário agir com naturalidade , insistir na tentativa de comunicação, variando os métodos , caso a comunicação esteja tendo ruídos por falarmos línguas diferentes, utilizar gesticulações, , na sua frente, , de forma que ele possa ver nossos gestos e entender o que estamos querendo lhe passar na comunicação com ele , ficar em um local que seja bem iluminado , a fim de que ele possa nos ver, utilizar frases curtas, selecionar fontes de informação no formato audiovisual  ( filmes, documentários, e aulas em vídeo) com legendas bem visíveis  e se possível que traga o intérprete em uma tela reduzida, para que ele possa ter acesso à informação , materiais impressos, que ejam majoritariamente ilustrado

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Leandro Luiz da Silva - quarta, 7 out 2020, 19:43
 

Tanto os Parâmetros Curriculares como as Diretrizes Nacionais da Educação Especial garantem o direito a adaptações curriculares visando a garantir o acesso do aluno aos objetivos curriculares. Deve ser realizada uma seleção criteriosa com o objetivo de garantir que seja mantido o que for nuclear para a formação do aluno. As adaptações podem se dar em diferentes níveis, como mencionado no texto: curricular, metodológica, de objetivos, de conteúdo, na avaliação e na temporalidade. No entanto, deve-se tomar cuidado com o “enxugamento” e “empobrecimento" do currículo, uma vez que o objetivo não é "facilitar" o avanço do aluno para o próximo estágio. Entendo que o que se pretende é garantir que ele tenha as ferramentas e adaptações necessárias para que possa atingir o desenvolvimento necessário para sua formação profissional. É óbvio que essas adaptações serão diferentes para cada disciplina, mas é preciso atenção à distinção entre organização do ensino e diferenciação do conteúdo.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Lucilene de Sousa Melo - quarta, 7 out 2020, 20:43
 
Boa noite à todos!

• É importante falar claramente em velocidade normal, de frente para a pessoa surda, tomando cuidado para que ele enxergue a sua boca;
 • Ao conversar com uma pessoa surda, mantenha contato visual; se você dispersar seu olhar, a pessoa pensará que a conversa acabou;
 • Se você quiser falar com a pessoa surda, chame sua atenção, sinalizando ou tocando-lhe em seu braço;
 • Se você não entender o que uma pessoa surda esta falando, peça que repita. Se mesmo assim não conseguir entender, peça que escreva. O importante é comunicar-se;
Imagem de Betina Batista
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Betina Batista - terça, 20 out 2020, 13:15
 

Considerando o trabalho do Psicólogo da Assistência Estudantil e os atendimentos em assistência psicossocial, é necessário que como premissa eu saiba me comunicar em libras e esteja preparada para esta comunicação individual. É fundamental que ao falar esteja de frente para o estudante, o ritmo de fala é o ritmo comum, porém é importante atentar-se para que a pessoa enxergue a minha boca enquanto falo. O contato visual é importante tendo em vista que este estudante possui pouca oralidade e necessita do visual para se comunicar. É importante estar atento sobre como podemos adaptar a comunicação e a interação, além disso é importante agir naturalmente tendo em vista que se trata de uma pessoa como as demais, com especificidades como as demais, portanto manter-se empático e atento é fundamental para comunicar-se e interagir com o outro.  

Imagem de Adalso Costa da Silva
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Adalso Costa da Silva - terça, 20 out 2020, 20:48
 

Segundo o texto ´´Deficiência Auditiva`` de Ana Márci de Oliveira Ferreira. As fontes ricas de informações para deficiente auditivo, vem através das Expressões faciais , mímicas, leitura oral - facial e vibrações. Diante de uma pessoa com estudo de caso, devo agir da seguinte maneira , Devo -me posicionar frente a frente com ela, isso é uma das providência a se tomar na comunicação com os D.A, em seguida preciso recebê-la expressando simpatia e atenção sinceras, pois seus olhos estarão perscrutando as minhas menores reações e por trás dos olhos dela a sua sensibilidade também na mesma proporção.Portanto a comunicação com os D.A, vai muito mais além do que mímicas ,expressões ou vibrações, ela é uma maneira de trocarmos informações .

Imagem de Ivanildo dos Santos
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Ivanildo dos Santos - quinta, 22 out 2020, 10:00
 

Bom dia amigo!

Suas colocações estão perfeitas, parabéns. No entanto me questiono sobre a formação docente para acompanhar o DV, na educação infantil e fundamental, acredito que não há necessidade de ter graduação e letras/libras, mas para o ensino médio e superior segundo as normas em vigor esse profissional é habilitado para ministrar essa disciplina obrigatória no currículo, também, a família me preocupa numa possível desconstrução de conhecimentos com o uso habitual de sinais convencionados no ambiente familiar o que tornará difícil, uma ressignificação do processo ensino- aprendizagem e causando até certas resistências e desmotivação no discente. Desta forma o papel da família no ambiente escolar e de suma importância na formação acadêmica desse discente.

Imagem de Givanilce Socorro Dias da Silva
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Givanilce Socorro Dias da Silva - quarta, 21 out 2020, 13:26
 

Aprender Libras é um desafio, tanto para o surdo quanto para o ouvinte. A aquisição dessa língua resolveria boa parte das questões que envolvem a exclusão dos surdos na sociedade, e principalmente do ambiente escolar. Portanto, é papel da família e da escola aprender, e essa aprendizagem é constante. A figura do intérprete em sala de aula é fundamental para auxiliar os professores na mediação do conhecimento. O estado deve promover políticas mais eficazes de modo que envolva tecnologias e recursos a fim de envolver os surdos em todas as atividades sociais.

Imagem de Daniel de Nazaré de Souza Madureira
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Daniel de Nazaré de Souza Madureira - quinta, 22 out 2020, 09:06
 

Utiliza-se de gestos espontâneos indicativos e representativos, para acompanhar sua comunicação; (gestos ou LIBRAS); Expressões faciais, mímicas, leitura oral-facial e vibrações são fontes ricas de informações para o D.A.; comunicar-se frente a frente; etc.


Imagem de Cláudio Paes Júnior
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Cláudio Paes Júnior - domingo, 25 out 2020, 20:49
 

Considerando os estudos de casos que já foram apresentados nessa e nas demais disciplinas pondera-se que o mais importante é promover o caminho para a acessibilidade e inclusão,posto isso , é importante primeiramente considerar o grau de dificuldade que sente uma pessoa surda , em segundo coloca-se no lugar do outro, buscar cada vez mais, que essas pessoas que tem essa limitação possam levar uma vida comum , e participando ativamente da sociedade,que obviamente precisa está engajada para favorecer este público, bem como cada um deve fazer sua parte para promover igualdade de condições.

Imagem de Lidiane Ferreira dos Santos
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Lidiane Ferreira dos Santos - quarta, 28 out 2020, 01:34
 
A Inclusão Escolar do Surdo é e será uma constante preocupação, tanto pela comunidade surda quanto para os profissionais ouvintes interessados. Para tal necessitamos ter consciência que as mudanças são necessárias e cabíveis. Os professores, as escolas e os alunos ouvintes e surdos, com oportunidadesde aceitação ou não, nas dualidades de culturas, nas diversas metodologias. Sabemosque a LDB (Lei de Diretrizes e Bases para a EducaçãoBrasileira, Lei 9394/1996), define a educação para todos os portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Ainda assim, entendemos a Inclusão como algo psicossocial, cultural e pedagogicamente existente em todas as formações possíveis aos surdos. Quanto a nós educadores ouvintes, sonhamos com a possibilidade de ver a comunidade surda conquistar a individualidade de escolha, entre a educação na escola de ensino regular e a de ensino especial, com o uso do Bilinguismoou outra concepção escolhida e acolhida por surdos.
Imagem de Danilo da Silva Miranda
Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Danilo da Silva Miranda - quarta, 28 out 2020, 18:19
 

Reconhecer que temos dificuldade em conviver com a diferença, é um primeiro passo para mudar o nosso olhar para a deficiência. Conviver com uma pessoa com algum tipo de deficiência é um aprendizado. Aprendemos que todas as pessoas têm limitações. E com o deficientes auditivos não é diferente, devemos falar pausadamente, mantendo contato visual, pois se desviar o olhar ela poderá entender que a conversa acabou. Devemos falar articuladamente, movimentando bem os lábios, evitando colocar objetos ou a própria mão na boca, para não atrapalhar a leitura labial. Deve-se falar num tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Pessoas surdas se comunicam de maneira essencialmente visual e pela língua de sinais. Para iniciar uma conversa com uma pessoa surda, acene ou toque levemente em seu ombro ou braço. Quando o surdo estiver acompanhado de intérprete, fale diretamente com a pessoa surda, não com o intérprete.



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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Cristiane da Costa Lobato - segunda, 2 nov 2020, 00:42
 

Olá!

Primeiramente deve-se buscar o apoio do intérprete para fazer a interlocução entre as línguas. O ideal é que o professor trabalhe junto com o intérprete, devendo entregar o plano de aula com antecedência para que o intérprete tenha tempo de estudar e se preparar. Outro ponto importante é o envolvimento dos pais, estes devem ser incentivados a participar do processo educacional da criança com deficiência, devem ser incentivados a aprender Libras para ajudar seus filhos nas tarefas da escola.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Alain Roel Rodrigues dos Santos - quarta, 4 nov 2020, 10:09
 

Bom dia.

Para que a comunicação e linguagem seja consolidada é essencial que as partes envolvidas (professor, interprete, aluno e etc..) conheçamos as várias formas e instrumentos, e ter conhecimento de como tornar este processo realmente efetivo com a qualidade a que se destina, sabemos que existe uma vasta variação de linguagem que é colocada de diferentes formas, expressão, cultura e de entendimento, o que caracteriza nossa capacidade de comunicação. No trabalho docente essa competência é essencial para o bom desenvolvimento das partes envolvidas.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Welton de Lima Cordeiro - sexta, 6 nov 2020, 16:22
 

Tentaria fazer com que o aluno se sentisse incluído no ambiente escolar, assim como verificar quais adaptações seriam necessárias e quais recursos poderiam ser utilizados para uma melhor adaptação na escola.

Para uma comunicação mais efetiva é preciso ter alguns cuidados:  Falar devagar e de frente para a pessoa para que ela possa fazer a leitura labial sem dificuldade, outro cuidado importante é usar gestos, expressões faciais e movimentos corporais no momento da comunicação.

E o importante é sempre respeita-lo e trata-lo como os demais alunos, respeitando suas especificidades e necessidades, tais atitudes contribuem no processo de inclusão desse aluno no ambiente educacional.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Mônica do Socorro de Jesus Chucre - sexta, 6 nov 2020, 17:46
 

Realmente, colega, o respeito é uma atitude fundamental dentro do contexto escolar e em qualquer situação de nossas vidas. Muitos alunos já passam pelo transtorno da discriminação, fazendo com que se sinta menor diante dos outros colegas em sala de aula, ainda ser desrespeitado, faz com que muitos desistam da escola.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Mônica do Socorro de Jesus Chucre - sexta, 6 nov 2020, 17:43
 

Boa tarde, 


Considerando o texto da professora Ana Márci de Oliveira Ferreira, diante da perspectiva inclusivista e os trabalhos desenvolvidos no IFAP, para atender e trabalhar com os alunos com deficiência, tenho de ser atenciosa e conhecedora da realidade do aluno. Conhecendo as suas dificuldades e as suas habilidades, poderei trabalhar de forma adequada, observando as adaptações necessárias.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Daniel Santos Barbosa - domingo, 8 nov 2020, 22:30
 

Creio que seja preciso a adaptação curricular a priori, para que possamos comtemplar as necessidades e especificidades do aluno, em seguida verificar qual a metodologia que será adotada pelo docente para a inclusão do educando perante a classe, outro fator importante é falar de forma clara e direta oportunizando o aluno a fazer a leitura labial, além do uso de diferentes e variados recursos didáticos pedagógicos que levem em conta as particularidades e necessidades do aluno.


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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Renan Ramos Almeida - segunda, 30 nov 2020, 16:47
 

Antes de tudo, devemos o acolher e entender quais as potencialidades deste. Qual o seu domínio na comunicação e sociabilidade no ambiente escolar, incluindo aí o diálogo com os e as docentes da instituição.

Os e as responsáveis devem ser incluídos nessa apresentação. Onde os e as docentes devem ter acesso ao relatório do aluno e suas especifidades, para que ocorra a produção de materiais e planejamento que aborde a inclusão do aluno nas atividades.

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Re: Deficiência Auditiva e Surdez
por Tatiani da Silva Cardoso - segunda, 30 nov 2020, 18:45
 

Olá Colegas!

A língua de sinais permiti a pessoa com surdez o desenvolvimento de sua identificação com o mundo surdo (um dos mundos aos quais o surdo pertence) logo que entra em contato com a Língua de Sinais. E mais, a língua de sinais facilitará a aquisição da língua oral, seja na modalidade escrita ou na modalidade falada (quando o surdo é oralizado). É sabido que uma primeira língua adquirida com normalidade, seja uma língua oral ou uma língua de sinais, estimulará em grande medida a aquisição de uma segunda língua. Finalmente, o fato de ser capaz de utilizar a língua de sinais será uma garantia de que a pessoa com surdez maneje pelo menos uma língua.

Neste sentido,  me dirigiria a ele como me dirijo a qualquer outro aluno, respeitando suas limitações, se ele domina a Libras estabeleceria a comunicação em Libras.     Buscaria sempre na relação professor-aluno conhecer as preferências do aluno para poder usar como recurso positivo na interação com ele, construindo uma relação de confiança e respeito.