Desde 2011/2012, se não me falha a memória, os professores de Língua Portuguesa do campus Macapá realizam com os alunos de todas as turmas dos 1ºs anos do Ensino Médio Técnico o Seminário Diversidade, abrangendo aí, não apenas discussões relacionadas ao gênero predominantemente oral "seminário didático", mas também discussões relacionadas à "diversidade linguística - foco da disciplina - e à "diversidade humana".
A professora Chrissie, de Língua Portuguesa, talvez, possa corroborar com exemplos advindos da sua prática dentro desse projeto, visto já ter publicado, também, algo nesse sentido.
Quando atuei com turmas de 1ºs anos e participei do projeto (minha última atuação foi em 2017), que nasceu em parceria com o NAPNE, cada grupo pesquisava e discutia, além da "diversidade linguística", um dos seguintes temas: diversidade religiosa; diversidade etária, diversidade étnico-racial, diversidade de gênero, diversidade social, diversidade cultural, diversidade e pessoas com deficiência.
Os seminários eram/são altamente produtivos, pois dão protagonismo ao discente, no contexto das metodologias ativas, e trazem reflexões pertinentes e concretas, trazidas, na maioria das vezes, pelos próprios discentes. Os professores atuam como mediadores, sobretudo na preparação da apresentação oral, a fim de assegurar que os exemplos que serão apresentados pelos alunos não firam a ética e a dignidade humana.
Acredito que esse projeto tem um papel pedagógico importante, pois desperta os discentes, já nos seus primeiros meses de Ifap, para a aceitação das diferenças e para a percepção das potencialidades de cada um, independente das limitações.
A professora Nazaré, que também está fazendo esse curso, em um dos anos (não lembro exatamente qual), participou de alguns encontros e apresentações desses seminários, como representante do NAPNE. Caso queira, pode falar dessa experiência também.